FICHA DO JOGO
O FC Porto qualificou-se para as meia finais da Taça de Portugal, ao vencer o Académico de Viseu, pela diferença mínima, num jogo em que a qualidade futebolística deixou muito a desejar.
Tendo em conta o confronto com uma equipa do escalão secundário e o jogo seguinte ser frente ao Sporting, Sérgio Conceição optou por fazer seis alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior contra o Vizela. Cláudio Ramos, Zaidu, André Franco, Bernardo Folha, Toni Martínez e Danny Namaso, renderam Diogo Costa, Wendell, Marko Grujic, Galeno, Evanilson e Taremi.
O técnico portista tinha já manifestado tratar-se de uma das mais difíceis deslocações dos azuis e brancos, quiçá pelo estado do relvado, do espirito de luta do adversário mas também pelo desgaste provocado por um calendário extremamente exigente, que obriga a uma gestão do plantel significativa, provocando falta de ligação evidente, reflectida na exibição menos conseguida.
Não estava prometida ópera, mas também não havia necessidade de tanta "pimbalhada". O nível dos jogadores do FC Porto exige um futebol bem mais evoluído, criterioso e lúcido do que o anárquico, tecnicamente confrangedor e em alguns casos displicente a que se assistiu.
Tenho que dizer que felizmente não me desloquei a Viseu, ainda por cima numa noite muito fria, porque se o tivesse feito regressaria a casa com alguma sensação de frustração, pela pobreza da exibição. Consegui ver a transmissão televisiva até ao fim, apenas e só para acompanhar o meu clube, não fora isso, teria mudado de canal rapidamente.
Salvaram-se poucos momentos deste jogo, com destaque para o golo da vitória e para a inviolabilidade das nossas redes pelo 6º jogo consecutivo.
Foi conseguido o essencial, a vitória e consequente qualificação para as meias finais, onde os Dragões vão defrontar o Famalicão em duas mãos.
André Franco, autor do golo da vitória e Cláudio Ramos, foram premiados com o Mérito e Valores Porto e Clean Sheet, respectivamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário