sábado, 1 de outubro de 2022

REGRESSO AOS TRIUNFOS COM GOLEADA

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto regressou às vitórias e às boas exibições, ao bater categoricamente mais um candidato ao título, um dos que ainda não tinha perdido neste início de temporada. Quatro golos contra um, mesmo esse marcado por Pepe, numa intervenção infeliz, mas que nunca pôs em causa a tendência do resultado.

Pepe, Wendell e Bruno Costa foram as três novidades no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Estoril.
























A expectativa era alta, depois de dois insucessos seguidos, tanto mais que o adversário não era o mais acessível para garantir a retoma. Tratava-se de defrontar o SC Braga, equipa imbatível neste começo de temporada e a apresentar um futebol atraente e eficaz, assumindo-se como um candidato real ao título.

São jogos deste tipo que podem definir o percurso mais ou menos aliciante rumo aos objectivos traçados, consoante a exibição e desfecho dos mesmos. Ora os Campeões nacionais puxaram dos galões e puseram em prática todo o arsenal de conhecimentos, capacidades e ambição, capazes de anular e transtornar  o adversário, por mais forte que ele pareça.

Os bracarenses resistiram meia hora, mas em dois minutos os azuis e brancos começaram a colorir o resultado com dois belos golos e a dar a indicação de que não queriam ficar por aí. O golo de abertura pertenceu a Evanilson (32'), mas teve a assinatura de Eustaquio, com uma magnífica assistência (passe açucarado), tudo isto depois de belos desempenhos de Pepê e Taremi.

O segundo foi de Eustaquio (34'), mas curiosamente numa jogada construída por Taremi e Pepê. O internacional canadiano acompanhou todo o lance e no sítio certo recebeu de Pepê para o remate fatal.

Até ao intervalo o Braga podia ter reduzido o marcador, por Medeiros, a saber explorar alguma indecisão da defesa portista, mas a falhar a pontaria com Diogo Costa fora dos postes, enquanto logo a seguir Bruno Costa atirou contra Matheus, um brinde oferecido de bandeja por Taremi.

A reentrada portista não foi tão forte e disso se aproveitou a equipa minhota para tentar criar mais perigo. Ricardo Horta mandou a bola ao ferro (53') e acabou mesmo por reduzir num lance de infortúnio de Pepe que introduziu a bola nas suas próprias redes (55').

O resultado tornara-se perigoso mas o desempenho portista acabaria por dissipar qualquer tipo de contrariedade. O príncipe da Pérsia fez questão de oferecer aos seus detractores mais uma magia de que é capaz e vai daí, dentro da área, fez um vistoso e eficaz túnel ao seu adversário e na cara do guarda-redes contrário ainda teve o discernimento de assistir para a entrada fulgurante de Pepê, que fez a bola beijar as malhas (63').

Mas Taremi não ficaria por aqui. Aos 84 minutos, lançado por Uribe, o avançado portista foi rasteirado fora da área pelo guarda-rede Matheus, quando tentava isolar-se em direcção da baliza, provocando a sua expulsão.

A jogar em superioridade numérica o FC Porto chegaria à goleada, já em tempo de descontos com Galeno a dar o melhor seguimento a uma assistência de Verón (96').

Vitória sem espinhas, frente a um adversário complicado mas que não conseguiu mostrar argumentos face ao desempenho portista.

Pepê e Taremi arrecadaram os prémios do jogo (Homem do jogo e Mérito e Valores Porto, respectivamente).




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