sábado, 25 de janeiro de 2020

SORTE BAFEJOU A EQUIPA MAIS AUDAZ
















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS TÁCTICOS



























Mais uma temporada e mais uma Taça da Liga perdida! Hoje frente à equipa da casa, o SC Braga, com um golo obtido no último lance da partida, algo fortuito mas a bafejar a equipa que melhor futebol apresentou sob o relvado.

O técnico portista continuou sem poder utilizar o trio de lesionados Pepe, Nakajima e Zé Luís e fez apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Danilo Pereira reapareceu após lesão, remetendo para o banco Uribe.

























A equipa minhota entrou forte no jogo e criou as duas primeiras oportunidades de marcar, assente num futebol adulto, clarividente, consistente, com cada um dos atletas a desempenhar com competência e raça a tarefa delineada pelo seu técnico.

Ao contrário, a equipa do FC Porto mostrou-se complicada, sem critério, com futebol de pontapé para a frente, sem ligação, com visíveis limitações técnicas de grande parte dos seus jogadores, a falharem passes, uns atrás dos outros, recepções de bola deficientes a estragarem as raras jogadas mais lúcidas e incapacidade para criar com consistência.

Foram cerca de 15 minutos de banho de bola a que se seguiu um período de alguma rectificação portista. Luis Díaz, por volta dos 17 minutos fez o primeiro remate perigoso e aos 38 minutos os Dragões dispuseram da mais clara oportunidade de golo, em dose dupla. Corona levou a bola até à cara de Matheus mas rematou um tanto displicentemente contra o guarda-redes e na recarga Soares que tinha tudo para fazer o golo atirou forte à barra, quando o lance pedia apenas o desvio para as redes!

O jogo ficou mais equilibrado até ao intervalo e por isso o empate até se justificava, ainda que devesse ser por 2-2, em vez do nulo.

Na segunda metade o nível futebolístico baixou, muito por culpa da menor qualidade apresentada pela equipa da casa, já que os azuis e brancos mantiveram a mediocridade que evidenciaram no primeiro tempo, resultando num jogo pouco interessante.

Só na parte final da partida, o SC Braga foi mais ameaçador, abeirou-se com alguma intensidade da área portista, enviou uma bola à barra e no último lance da partida foi feliz e concretizou a vitória, num golo em que Ricardo Horta beneficiou de um ressalto, ficando em posição privilegiada para finalizar, desfazendo a igualdade e evitando a crueldade do desempate na linha dos onze metros, onde o mais provável seria mais uma humilhação dos nossos atletas.

A vitória bracarense assenta perfeitamente à equipa que melhor futebol explanou no relvado.

Para o FC Porto fica a frustração de mais um título perdido e a segunda derrota contra o Braga em apenas oito dias. É caso para dizer que Sérgio Conceição não aprendeu grande coisa com o primeiro desaire.



Sem comentários:

Enviar um comentário