sábado, 6 de maio de 2017

FRUSTRAÇÃO (EPISÓDIO 4º)

















FICHA DO JOGO






























Nesta tradicional difícil deslocação ao Funchal, para defrontar o Marítimo, a equipa do FC Porto confirmou ainda não estar pronta para voos mais altos, hipotecando definitivamente quaisquer esperanças de chegar ao título.

Nuno, que até é Espírito Santo, não faz milagres e o seu discurso de grande confiança e optimismo acaba quase sempre por sair furado e não condizente com o que depois se passa no relvado.

Neste mal fadado jogo, apresentou três alterações em relação ao jogo anterior. Com Maxi Pereira castigado, o treinador portista optou por colocar o defesa direito que actua habitualmente na equipa B, Fernando Fonseca, uma surpresa agradável já que a maioria esmagadora dos adeptos e simpatizantes portistas esperavam  certamente que o lugar fosse ocupado por Miguel Layún, que nem sequer seguiu viajem. Herrera em vez de Corona e o regresso de Brahimi, em vez de Diogo Jota, foram as outras novidades.


























Primeira parte interessante, quase sempre bem jogado, com jogadas bem delineadas, a mostrar a equipa ambiciosa e desejosa de lutar pela vitória.

André André foi o primeiro a dispor de uma boa situação para marcar, aos 10 minutos, mas o remate pronto saiu por alto.

Os insulares iam tentando responder, mas a defensiva portista respondia com eficiência, enquanto lá na frente, os azuis e brancos construíam jogadas com algum perigo mas mal concretizadas.

O golo portista acabaria por chegar aos 28 minutos. Herrera entrou na área insular sob o flanco direito, cruzando para o centro da área, Zainadine cortou em esforço, sobrando a bola para Otávio rematar cruzado para o poste mais distante, colocando o FC Porto na frente do resultado. 


























Este golo deu ainda mais confiança aos Dragões que continuaram na procura de dilatar o resultado. Fernando Fonseca teve mesmo ao seu alcance  essa oportunidade, mas viu o seu remate ser travado pelas pernas do guardião Charles.

O tempo de intervalo parece não ter sido bem aproveitado nas cabines. A equipa entrou descontraída, talvez um pouco arrogante no que diz respeito às possibilidades do adversário e acabaria por ser vítima dessa demasiada descontracção, permitindo aos jogadores do Marítimo mais liberdades na condução da bola próxima da sua área.

Soares ainda teve tempo para desperdiçar mais uma boa oportunidade, aos 59 minutos.

Num lance de bola parada, num pontapé de canto, mais precisamente, surgiu o golo do empate. Bola dirigida para o canto mais afastado da pequena área, onde surgiu Djoussé, sem qualquer oposição a cabecear vitoriosamente.

Seguiu-se então o período do desespero, onde o coração bateu mais forte que a razão. Nuno colocou toda a carne no assador, que é como quem diz, meteu os dois avançados que tinha no banco (André Silva e Rui Pedro), mais Jesús Corona, mas a sofreguidão e a falta de lucidez, foram os pontos dominantes.  

A equipa voltou a acusar ansiedade, falta de estofo e incapacidade total para dar a volta ao resultado, apesar de algumas boas ocasiões.

No final mais uma grande frustração e a certeza de um quarto ano consecutivo sem um único troféu conquistado.

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