quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 272













LUÍS FABIANO - Goleador Nº 272

Concretizou 3 golos em 27 participações oficiais com a camisola do FC Porto, ao longo da temporada 2004/05, única ao seu serviço.

Luís Fabiano Clemente, nasceu no dia 8 de Novembro de 1980, em Campinas, município brasileiro do interior do estado de São Paulo.

Fez a sua formação no Guarani antes de se estrear como profissional, com apenas 18 anos de idade, num clube da sua terra natal, o Ponte Preta, no ano de 1998. 

Insatisfeito com as poucas oportunidades que o clube lhe estava a proporcionar, decidiu aceitar uma oferta para jogar em França, ao serviço do Rennes, onde esteve desde Julho de 2000 a Junho de 2002 e onde também não foi muito feliz. Muito pouco utilizado e sem conseguir  adaptar-se, Fabiano regressou ao Brasil para representar o São Paulo, por empréstimo.

No ano de 2001 foi mesmo um dos destaques da equipa ao marcar 30 golos em 50 jogos, acabando por se desvincular da equipa francesa e apostar tudo na sua continuação no São Paulo, onde com apenas 23 anos de idade se tornaria num dos melhores artilheiros da história do clube.

No Verão de 2004 surgiu então a oportunidade para integrar a equipa do FC Porto, depois da debandada de alguns dos jogadores que tinham vencido as duas últimas provas europeias (Taça UEFA e Liga dos Campeões).

























Era altura para a renovação da equipa e os responsáveis portistas foram ambiciosos contratando estrelas como Seitaridis (campeão europeu pela Grécia), Diego (internacional brasileiro) e ainda o atleta em apreço (também ele internacional pelo seu país).

A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 14 de Setembro de 2004, no Estádio do Dragão, frente à equipa russa do CSKA de Moscovo, em jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões, com empate sem golos. O avançado brasileiro foi chamado ao jogo a partir do minuto 65, a render o seu compatriota Carlos Alberto.

O técnico espanhol Victor Fernandez passou a apostar no seu concurso que, diga-se de passagem, não foi muito eficaz. Ficou muito mais famoso pela quantidade anormal de remates aos ferros do que pelos golos que conseguiu. Chegou rotulado de craque, mas acabou vítima de um grande problema do foro familiar (sequestro da mãe) e da posterior ebulição gerada na equipa azul e branca com a mudança de treinador.

Fez parte de 29 convocatórias e só em duas não foi utilizado. Das restantes 27, foi titular a tempo inteiro em 6, titular substituído em 9 e suplente utilizado em 12.

Marcou 3 golos, todos para o campeonato nacional (Super Liga), o primeiro dos quais no dia 18 de Setembro de 2004, no Estádio do Dragão, frente ao Estoril, em jogo da 3ª jornada, que terminou com um empate a duas bolas. Fabiano foi o autor do primeiro golo portista, aos 17 minutos, para na altura repor a igualdade a um golo.

O segundo golo só aconteceria no dia 22 de Dezembro, desse mesmo ano, no estádio dos Barreiros, no Funchal, frente ao Marítimo, em jogo da 14ª jornada, com empate a uma bola. Luís Fabiano fecharia a contagem do marcador aos 33 minutos.

O seu último golo de Dragão ao peito aconteceu no dia 9 de Janeiro de 2005, no Estádio do Dragão, frente ao Rio Ave, em jogo da 16ª jornada, que terminou com mais um empate (1-1). O avançado brasileiro voltou a livrar o FC Porto da derrota ao empatar aos 72 minutos.

No meio de muita efervescência, de algumas dificuldades de adaptação e da natural desconcentração provocada pelo grave problema familiar, que lhe terá diminuído o rendimento, sobrou a feliz e única recordação da conquista do título mundial de clubes, disputado no Japão contra o Once Caldas, onde Luís Fabiano rubricou uma das suas melhores exibições ao serviço do FC Porto. É desse jogo a imagem da equipa titular que se segue:



























No final da temporada, o FC Porto recebeu uma proposta vantajosa do Sevilha que os responsáveis portistas aceitaram e deste modo o avançado brasileiro pôs termo à curta ligação com o clube.

Seguiu-se então a melhor fase do atleta. Resolvidos os problemas familiares que o afectaram, pode finalmente mostrar todas as qualidades que efectivamente possuía.

Foram seis temporadas de futebol de bom nível, com 228 jogos disputados, 107 golos marcados, seis títulos conquistados e o regresso à selecção nacional, disputando a Taça das Confederações e o Mundial 2010.

Em 2011 regressou ao Brasil, passando a representar o São Paulo (2011 a 2015), teve em 2016 uma aventura na China, representando o Tianjin Quanjian e nos dois últimos anos voltou ao Brasil para defender a camisola do Vasco da Gama.

Este ano representará o Ponte Preta.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça Intercontinental (2004)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

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