terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O JAMOR FICOU MAIS PERTO
















FICHA DO JOGO






























Ao vencer o Braga de forma concludente, por três golos sem resposta, o FC Porto angariou uma vantagem importante para encarar com alguma tranquilidade o jogo da segunda mão, dando assim um passo quase decisivo para a sua ambicionada presença na final da Taça de Portugal.

O técnico Sérgio Conceição, apesar de já poder contar com os regressados de lesão, Danilo Pereira e Brahimi, mais Soares, de castigo cumprido, optou por fazer apenas uma alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Tondela. Casillas ficou no banco para dar lugar a Fabiano,  o guarda-redes que tem sido utilizado nesta prova.

























Como sempre acontece quando joga contra o FC Porto, o Braga entrou ambicioso e atrevido, sendo a primeira equipa a aproximar-se com mais frequências junto da área contrária, na tentativa de surpreender e criar dúvidas no seio da equipa portista.

A defensiva azul e branca foi resolvendo sem grandes sobressaltos essas primeiras investidas e por volta dos 15 minutos assentou o seu jogo e tomou conta das operações, carregando sobre o último terço do relvado.

Criou algumas jogadas interessantes, mas os lances mais perigosos (Adrián López aos 17' e Pepe aos 26', ambos de cabeça), acabaram por serem inviabilizados. O primeiro por fora de jogo e o segundo por grande intervenção do guardião bracarense, até que aos 31 minutos, Marafona cometeu falta sobre Herrera (socou a sua cabeça em vez da bola) e o árbitro bem colocado não hesitou apontando a marca de penalty, que Alex Telles se encarregou de cobrar e transformar em golo.

Os campeões nacionais em vantagem, mantiveram a toada ofensiva criando mais um lance perigoso, num remate de Pepe, mas em fora de jogo.

O cariz do segundo tempo não foi muito diferente. Nova entrada ameaçadora do Braga, obrigando Fabiano a defesa espectacular, aos 52 minutos, para evitar o empate, mas depois deste lance os azuis e brancos voltaram a recuperar o comando da partida, fazendo uma exibição bem consistente e profícua.

Soares que tinha entrado logo no recomeço, deixando Fernando Andrade nos balneários, acabaria por dilatar o marcador à passagem do minuto 63. Cruzamento de Otávio, bola penteada por um defesa arsenalista, indo cair na coxa esquerda de Soares. O avançado, com toda a calma e classe, depois de dominar a bola desviou-a para a baliza de pé direito, deixando Marafona inerte de surpresa, a seguir a trajectória da bola rumo às malhas da sua baliza.

Sérgio Conceição ainda chamou ao jogo Danilo e Brahimi, pertencendo ao argelino o último golo da noite, numa conclusão mágica, como ele muito gosta, de uma jogada fabulosa de Óliver Torres que voltou a exibir-se em grande nível.

Vitória confortável, justa e importante, frente a uma equipa bastante competitiva que valorizou bastante este triunfo.






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