FICHA DO JOGO
Esta noite em Munique imperou a lei do mais forte e o FC Porto acabou trucidado durante uma primeira parte de pesadelo em que a equipa portista não foi capaz de disfarçar a ansiedade, a juventude, a inexperiência e a falta dos seus dois defesas laterais.
Durou apenas 14 minutos a resistência portista que após o primeiro golo se desnorteou e nunca foi capaz de se organizar minimamente tornando a tarefa do adversário num autêntico passeio. Um banho de futebol só corrigido na segunda parte.
Sem os habituais defesas laterais, Lopetegui surpreendeu ao colocar Diego Reyes a defesa direito, já que Martins Indi na esquerda foi a presença lógica, num plantel que neste aspecto manifesta desequilíbrio. José Angel, o segundo lateral esquerdo não foi inscrito, por opção técnica, e na direita, Opare foi estranhamente emprestado.
Depois de uma primeira parte horrível e com o resultado em 5-0, sem um único remate à baliza, situação imprevista mesmo pelos mais pessimistas dos analistas, restava ao FC Porto tentar rectificar a sua imagem e encarar o tempo complementar com uma atitude mais positiva e condizente com o prestígio que o clube merecidamente ostenta.
O técnico portista deixou Quaresma no balneário e introduziu Rúben Neves para reforçar o meio-campo. Casemiro recuou para central e Martins Indi passou a jogar mais adiantado pelo seu flanco.
A estratégia resultou até porque a equipa alemã teve de abrandar o ritmo, pois não era possível manter a «cavalgada» do primeiro tempo.
Viu-se então o FC Porto mais perto da sua realidade, a ganhar espaço e posse de bola e a aparecer mais perto da área do Bayern. Jackson Martinez fez o golo de honra, após cruzamento da direita de Herrera com o colombiano a corresponder de cabeça.
Minutos mais tarde o mesmo Jackson poderia ter bisado, num remate rasteio que passou a milímetros do poste, com Neuer já batido.
Para piorar a situação Marcano foi expulso e o Bayern marcou mais um golo.
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