quinta-feira, 2 de abril de 2015

DRAGÃO «EMBRULHADO» NO GUARDANAPO, OUTRA VEZ!
















FICHA DO JOGO


























Decididamente a Ilha da Madeira transformou-se em local amaldiçoado, esta época, para o FC Porto. Em três deslocações, duas derrotas e um empate, é obra.

Creio que todos esperávamos muitas dificuldades, a avaliar pelas duas experiências negativas recentes, vividas no território insular, pelo que era suposto a equipa portista apresentar-se com mais alguma ambição.

Julen Lopetegui teve contra si o facto de ter tido bastantes atletas ao serviço das diferentes selecções, alguns sujeitos a longas viagens de regresso e por isso optou por fazer a gestão do esforço, fazendo mais mexidas no onze titular do que seria o ideal.

Danilo, Alex Sandro, Herrera, Brahimi e Cristian Tello, foram poupados ainda que nem todos tivessem dado a sua contribuição às suas selecções.




















O jogo começou equilibrado com as duas equipas a fazer o jogo pelo jogo, no sentido de chegaram ao golo, já que nesta fase a eliminar, só a vitória interessava a cada uma das formações, mas com o FC Porto a mostrar-se mais perigoso até chegar à vantagem no marcador, conseguida aos 32 minutos por Evandro, na sequência de uma recarga, após a marcação de um canto.  Quaresma marcou do lado direito do ataque portista, a bola foi afastada  de cabeça por um defensor do Marítimo, sobrando para a entrada da área onde surgiu Evandro a rematar sem preparação, forte e colocado, obtendo um golo de belo efeito.

O jogo parecia bem encaminhado, mas os Dragões não se mostraram com capacidade para travar a pronta reacção do adversário e cinco minutos depois, num lance ingénuo de Ricardo, que fez penalty perfeitamente escusado, chegou a igualdade.

Os Dragões sentiram-se então menos confortáveis e os erros sucederam-se, até que em cima do intervalo consentiram novo golo.

No segundo tempo a equipa da casa mudou a sua estratégia, baixando as suas linhas, defendendo com unhas e dentes a vantagem conseguida. 

Lopetegui fez alterações, ficou a jogar apenas com 3 defesas e já em desespero de causa Maicon foi-se colocar na dianteira, mas sem efeitos práticos. Os insulares defenderam a vantagem com arreganho e em abono da verdade o FC Porto raras vezes incomodou com perigo a baliza contrária.

Derrota merecida num jogo medíocre, frente a um adversário bem organizado, ambicioso e bem mais eficaz.

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