sábado, 6 de janeiro de 2024

MEDIOCRIDADE EM TODA A LINHA (EQUIPA, ADVERSÁRIO E ARBITRAGEM)

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























A deslocação ao Bessa, para o derby da cidade do Porto, voltou a evidenciar a lastimável forma da equipa do FC Porto e igualmente a crónica incompetência da equipa de arbitragem, que nem com as imagens captadas em vários ângulos, consegue ajuizar devidamente, especialmente nos jogos dos Dragões.

Com Marcano (lesionado), Varela ( a cumprir castigo), Zaidu e Taremi (ao serviço das suas selecções), Sérgio Conceição operou três alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior, frente ao Chaves. Pepe, Grujic e Evanilson renderam Zé Pedro, Varela e Taremi.
























O título desta crónica não pretende de forma alguma, desculpar a performance medíocre da equipa portista, que teima em não produzir o futebol de que os seus jogadores são capazes, como já demonstraram esta temporada, especialmente na Liga dos Campeões.

A nível interno, a equipa parece tolhida, incapaz de ser esclarecida, acabando por incorrer em erros primários, em ingenuidades incompreensíveis, tornando-se presa fácil de anular.

O jogo do Bessa voltou a evidenciar todos os defeitos dos jogos anteriores (faltas de lucidez, de organização, de capacidade técnica, de eficácia, de boa definição e em alguns casos de classe e maturidade) e desta vez acabou na perda de mais dois preciosos pontos.

Conseguiu, apesar de tudo chegar à vantagem no resultado, num golo aos trambolhões (Toni Martínez aos 23 minutos), mas foi Sol de pouca dura, já que cinco minutos depois sofreu o golo da igualdade, num lance em que o sistema defensivo falhou de forma gritante e irritante. Primeiro, na falta cometida por Grujic, de forma displicente e escusada, para acabar na desconcentração dos centrais portistas a abrir um buracão para o jogador do Boavista cabecear, completamente à vontade, a bater Diogo Costa.

A tentativa de voltar à vantagem acabou por ser infrutífera, por falta de serenidade e lucidez, ao ponto de ter saído para o intervalo com o empate, muito à custa de uma intervenção espectacular de Diogo Costa a remate de Bozenik.

Na segunda parte a ineficácia portista ficou ainda mais evidente, apesar das alterações promovidas pelo técnico portista, que mais uma vez esperou 60 minutos, para tentar alterar o rumo dos acontecimentos.

O FC Porto, jogando mal, criou lances suficientes para vencer o jogo, caso tivesse sido mais eficaz no remate. Não conseguindo, o empate assenta perfeitamente, castigando de forma justa essa falha grave.

A arbitragem deste jogo, enquadra-se na normalidade dos jogos do FC Porto, ou seja na forma miserável com que essa gente analisa situações do jogo, que de forma geral prejudica descaradamente a equipa. Desta vez perdoou um penalty ao Boavista (empurrão ostensivo pelas costas a Eustaquio) e a expulsão a Malheiro, por sucessivas faltas merecedoras da exibição do cartão amarelo.

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