domingo, 29 de janeiro de 2023

E POR FIM, A TAÇA QUE FALTAVA

 
















FICHA DO JOGO
































SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu finalmente a Taça da Liga, a única que faltava no seu Museu, completando a colecção de todas as provas oficiais nacionais e internacionais, feito inédito entre equipas portuguesas.

O confronto com o Sporting era tido como de dificuldade máxima e por isso, Sérgio Conceição alertou para a eventualidade de ter de encarar este jogo de forma mais pragmática, valorizando muito mais o resultado do que a exibição.

O onze inicial escolhido pelo técnico portista apresentou duas alterações, relativamente ao jogo anterior, frente ao Académico de Viseu. Galeno e Taremi renderam Verón e Namaso.
























Os campeões nacionais queriam muito vencer este troféu, mentalidade que reina desde a chegada de Sérgio Conceição, que eu acompanho porque sempre defendi que o Clube tem a obrigação de entrar em qualquer jogo e competição, para ganhar. Sempre fui contra a desvalorização desta taça, mesmo tendo em conta algumas peripécias estranhas que dominaram esta competição. Trata-se de um título, mas mesmo que não o fosse, eu  tal como o nosso treinador, não gostamos de perder, nem a feijões.

Esse querer muito ficou patente na equipa portista durante os primeiros 10 minutos, altura em que Eustáquio inaugurou o marcador, num remate forte, que o guardião leonino não conseguiu deter, ainda que tenha conseguido tocar na bola. Pareceu-me mal batido e por isso um golo com sabor a frango, mas na altura justo.

A partir de então o Sporting reagiu, tomou conta da partida e o FC Porto limitou-se praticamente a defender a vantagem, com unhas e dentes. Veio ao de cima o tal pragmatismo de que Sérgio falara, esquecendo a exibição para defender o resultado.

Contudo, penso que aos Dragões se exigia mais capacidade para ter bola e não correr os riscos que acabou por correr (viram a bola embater nos ferros da sua baliza).

Na segunda parte a equipa portista corrigiu essa situação e o jogo começou a correr melhor, mais encaixado e sem grandes oportunidades para ambos os lados. Foi então que o mau génio dos jogadores adversários se começou a fazer notar, transformando um jogo de futebol em jogo de rugby! Valia tudo, empurrões, rasteiras, pontapés nas canelas, pisões e cotoveladas. O pobre Pinheiro ainda tentou pôr água na fervura com a mostragem de alguns amarelos, mas não teve coragem para fazer cumprir as leis em toda a sua acepção, exceptuando no minuto 72, quando expulsou Paulinho, por cotovelada na cara de Otávio.

A partir daí só deu FC Porto e Marcano, aos 86 minutos confirmou a vitória com cabeçada para o fundo das redes leoninas.

O jogo terminou com cenas pouco edificantes, onde a má criação e mau perder dos jogadores do Sporting ficou evidente. Matheus Reis levou um amarelo (96'), não gostou da côr e foi dar a cheirar a brilhantina a João Pinheiro, encostando-lhe a cabeça, mas o árbitro, gostou do cheiro ou faltou-lhe coragem para mostrar o cartão vermelho.

Vitória sem grande brilho, é certo, mas que obedece ao caminho traçado pela equipa técnica portista, ganhar, ganhar, ganhar.

Pepê foi considerado o Homem do jogo, Eustáquio o Mérito e Valores Porto e Cláudio Ramos o Clean Sheet.

Sérgio Conceição tornou-se o treinador portista mais triunfante (9 títulos) e o Presidente Pinto da Costa, alargou o seu palmarés de presidente mais titulado do Mundo, agora com 67 títulos.























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