sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ACORDAR A TEMPO PARA ACABAR EM GRANDE

















FICHA DO JOGO




























SISTEMAS TÁCTICOS



























Foi com um herói improvável que o FC Porto levou de vencida os suíços Young Boys, mantendo o sonho da qualificação para a fase seguinte da Europa League.

A equipa portista tinha necessariamente de vencer para se manter no objectivo e continuar a depender de si próprio. O técnico Sérgio Conceição acabou por surpreender no escalonamento do onze titular, procedendo três alterações, relativamente ao ultimo jogo para o Campeonato nacional (Boavista), ou se preferirem quatro, relativamente ao jogo anterior, para a Taça de Portugal. Assim, fez regressar o guardião Marchesín (afastado temporariamente por motivos disciplinares internos), Pepe (recuperado de lesão) e Aboubakar (depois de um afastamento interminável, por lesão seguida de recuperação do ritmo de jogo) e na segunda hipótese o regresso de Ivan Marcano (ausente no jogo da Taça).

























A entrada portista no jogo não foi a mais ajustada, manifestando grandes dificuldades de adaptação ao piso sintético, especialmente nos primeiros 25 minutos em que o seu futebol ofensivo foi quase nulo, pela falta de ligação. Muitos passes mal dirigidos (curtos ou demasiado longos), pouca lucidez, muita precipitação e alguma desconcentração. Para juntar ao naipe, numa gritante falha defensiva sofreu o golo logo aos 6 minutos, cenário que terá ajudado a esse período cinzento.

A partir do minuto 25, os dragões ressuscitaram, assentaram o jogo, foram para cima do adversário, criaram as duas melhores oportunidades da primeira parte. Primeiro foi Marega a aparecer na cara de de Von Ballmoos, não conseguindo desfeiteá-lo por muito pouco e depois foi Aboubakar a desperdiçar, falhando a direcção do cabeceamento, quando em boa posição para acertar com a baliza à sua mercê.

O resultado desfavorável ao intervalo era já muito penalizador, tendo em conta o que se passara nesse período.

O segundo tempo pertenceu quase por inteiro à equipa portuguesa que tudo fez para reverter o marcador. Fosse a eficácia mais perfeita e a arbitragem do húngaro Tamás Bognár suficientemente competente e a reviravolta teria sido conseguida muito mais cedo. Corona, por duas vezes e Marega falharam boas situações para marcar e o árbitro, para além de outras falhas disciplinares graves, sonegou duas grandes penalidades (um derrube a Marega e um empurrão pelas costas a Aboubakar), numa «arbitragem à portuguesa», com toda a carga negativa que isso implica.

Mas desta vez os «deuses» não estavam loucos nem a dormir e em dois momentos de frieza, classe e determinação, ABOUBAKAR acertou com as redes da baliza suíça e fez saltar de alegria os milhares de apoiantes que se deslocaram a Berna, bem como todo o banco portista (76' e 79').
























Estava concretizada a reviravolta no resultado, de forma justa e categórica, contra tudo, contra todos e contra os tolos.

A vencer e com a equipa algo fustigada pelo esforço, o técnico portista optou por reforçar a defesa com a troca de Corona pelo central Diogo Leite (84'), permitindo aos suíços um ultimo assédio à baliza de Marchesín. Foi já em tempo de descontos que a felicidade bateu à porta do FC Porto, quando um excelente remate de Fassnacht fez a bola embater no poste, garantindo a vitória azul e branca.

Os Dragões subiram ao 2º lugar com 7 pontos, menos 1 que o Rangers, faltando-lhe defrontar no Dragão os holandeses do Feyenoord (12/Dezembro).

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