segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A FORÇA DA TÉCNICA
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira, num jogo competitivo em que foi visível alguma dificuldade portista na fase de construção, em função da pressão alta do adversário  que  adicionou boa organização defensiva e qualidade na troca de bola.

No onze titular, Sérgio Conceição fez apenas uma alteração relativamente ao jogo anterior em Berna, frente ao Young Boys: Mbemba cedeu o lugar a Wilson Manafá.


























Esperava-se um jogo difícil com o Paços de Ferreira muito recuado a roubar espaços para as tentativas ofensivas do FC Porto. Se é verdade que os Dragões mantiveram o domínio em quase todo o jogo, foi a equipa que criou as únicas verdadeiras oportunidades para construir um resultado ainda mais dilatado, também não deixa de ser verdade que o adversário surpreendeu pelas qualidades já apontadas acima.

Os azuis e brancos tiveram assim dificuldades de construção, perdendo muitos lances, especialmente nos passes longos, sendo obrigado muitas vezes a jogar para trás e para os lados e ainda a ter cuidados especiais para não permitir veleidades ofensivas ao seu adversário, sempre muito perspicaz e lúcido no desdobramento defesa/ataque.

Obviamente que a maior desenvoltura técnica acabaria por fazer a diferença. Mamadou Loum  que rubricou uma exibição muito equilibrada, foi premiado com a obtenção dos seu primeiro golo com a camisola azul e branca, dando seguimento a um canto cobrado por Alex Telles (18'), concretizando a melhor oportunidade até então.

Só aos 35 minutos o FC Porto voltou a ter oportunidade de marcar, por Marega, que lançado por Otávio atirou ao ferro.

O Paços nunca abdicou de tentar responder, sempre com qualidade mas raras vezes com perigo e o resultado foi para intervalo com a vantagem mínima portista.

O segundo tempo não foi muito diferente. O FC Porto manteve o domínio, manteve dificuldades na construção, muito por mérito do adversário e acabaria por ser Zé Luís, saído do banco aos 37 minutos a substituir Aboubakar, outra vez lesionado, a dilatar o marcador com um gesto técnico espectacular (pontapé de bicicleta) que fez levantar o estádio (76').

Vitória justa, algo escassa em função das oportunidades ainda assim criadas. Ricardo Ribeiro esteve excepcional a evitar dois ou três golos na sua baliza e a dupla árbitro/VAR lá conseguiram sonegar mais uma grande penalidade clara sobre Otávio.

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