sábado, 3 de novembro de 2018

VITÓRIA DIFÍCIL EM MAIS UM JOGO DE DUAS FACES

















FICHA DO JOGO






























Candidato ao título que se preze tem de soar a camisola para vencer no estádio dos Barreiros. Foi um pouco disso que aconteceu hoje, com o FC Porto a ter de apelar a todo o empenho dos seus jogadores para garantir os três pontos, muito importantes para continuar a alimentar essa ambição.

Sérgio Conceição voltou a apostar no mesmo onze titular que tinha utilizado na jornada anterior, frente ao Feirense.

























O Marítimo, a atravessar um período mau de resultados, apostou numa forma diferente de actuar, povoando o seu bloco defensivo com três centrais, acantonando toda a equipa dentro do seu último terço do campo.

O FC Porto manifestou evidentes dificuldades para ultrapassar tal esquema, não conseguindo ligar as suas jogadas, muito menos criar lances de perigo, face à falta de espaço e de tempo para dar largas à criatividade. Teimosia na utilização de cruzamentos para a área, geralmente mal dirigidos, com os centrais insulares a anularem com toda a facilidade, foi uma constante na primeira parte.

O Marítimo quase não teve tempo para pensar em aventurar-se em espaços mais avançados, mas ainda assim pertenceu-lhe o remate mais perigoso desse período.

A igualdade sem golos ao intervalo, era pois o resultado lógico daquilo que se tinha passado até então.

No segundo tempo as coisas tinham de mudar e foi mesmo o que aconteceu. Os campeões nacionais entraram com  dinâmica mais assertiva e as oportunidades começaram a aparecer naturalmente.

Soares aos 48 minutos testou a atenção de Amir e aos 62 minutos sofreu falta para penalty, que Marega não conseguiu concretizar.

O técnico portista aproveitou para proceder à primeira substituição, tirando Maxi Pereira para a entrada de Otávio. Em boa hora o fez, pois foi o médio portista que abateu o muro de betão do Marítimo. Jogada de ataque bem trabalhada, com a bola a sair dos pés de Óliver Torres, passando por Brahimi, toque de calcanhar de Soares para Marega, novo toque de calcanhar para a entrada de rompante de Otávio, que já no interior da área e acossado por um defesa contrário, atirou fazendo a bola beijar as malhas.

Estava conseguido o mais difícil. O jogo tornou-se mais aberto e os azuis e brancos passaram a dominar em toda a linha os acontecimentos, criando novas e boas ocasiões para dilatar o marcador, que viria a funcionar aos 73 minutos, por Marega, depois de uma recuperação de bola oportuna de Óliver Torres, no meio campo portista, quando os defesas do Marítimo se encontravam quase todos adiantados. O médio portista conduziu a bola sempre em corrida até à meia lua da área insular, local onde passou para Otávio que o acompanhava do lado direito, este, à saída do guarda-redes lançou para a entrada de Marega que na passada só teve de encostar para a bola ultrapassar a linha fatal.

Se dois golos de vantagem quase garantiam o triunfo, a justa expulsão de Dany aos 82 minutos tirou ainda mais quaisquer réstias de esperança que ainda pudessem existir nas hostes madeirenses.

O FC Porto teve hipóteses de dilatar o resultado mas a bola não voltou a entrar na baliza.

Vitória suada mas muito justa da única equipa que tudo fez para vencer.


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