sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

MUITA PARRA E POUCA UVA DEU SÓ UM GOLO
















FICHA DO JOGO





























Ao vencer hoje o Tondela, o FC Porto recuperou a liderança da Liga NOS, mesmo com a segunda parte frente ao Estoril por disputar, face ao empate do Sporting em Setúbal.

Os jogadores portistas já sabiam desse desfecho do rival antes de entrar no relvado do Dragão e isso terá sido ainda mais motivador (se é que isso é possível) para levar de vencida o seu complicado adversário.

Sérgio Conceição, apenas sem poder contar com Otávio, recuperou o onze inicial mais utilizado e que parece ser o mais consensual.






















Desde cedo os azuis e brancos procuraram o golo e aos 12 minutos Brahimi desperdiçou uma boa ocasião, em assistência perfeita de Ricardo Pereira, atirando sobre a barra. Na sequência do respectivo pontapé de baliza, Marega conseguiu interceptar um passe de risco de Sulley, que mais não fez que colocar a bola nos pés do avançado portista que na cara do guardião contrário não perdoou colocando os Dragões na dianteira do marcador.























O Tondela respondeu aos 18 minutos na única jogada de algum perigo em todo o encontro, mas o remate de Tomané não acertou na baliza.

Por volta da meia hora de jogo, Corona foi empurrado na área mas nem Godinho nem o VAR (Artur Soares Dias) consideram a jogada faltosa, ficando mais uma grande penalidade por assinalar (já lhes perdi a conta).

Logo a seguir foi Abbobakar, na sequência da marcação de um canto, a enviar a bola à trave.

Aos 35 minutos, numa jogada de entendimento entre Danilo e Corona, o mexicano procurou rematar colocado mas o remate saiu fraco e denunciado, permitindo a defesa de Cláudio Ramos.

Já em cima do intervalo foi Felipe a obrigar o guarda-redes forasteiro a mais uma intervenção de grande dificuldade para evitar novo golo portista. 

Depois do intervalo a equipa azul e branca entrou com a mesma disposição e Danilo foi o primeiro a pôr à prova a atenção e os reflexos do guarda-redes do Tondela.

Aos 53 minutos novo lance polémico dentro da área do Tondela. Ricardo Costa defendeu com o braço o remate de Danilo e aos 61 minutos foi Osório a tocar a bola com o braço, dentro da área e nas duas ocasiões nada foi assinalado.

Os Dragões mantiveram o ritmo alto e uma dinâmica intensa, mas alguma falta de lucidez e de discernimento, foram provocando algum desgaste mental e sobretudo uma ineficácia no remate de bradar aos Céus.

Aos 64 minutos, Felipe em situação privilegiada não conseguiu dar o melhor seguimento a um cruzamento de Brahimi.

A bola acabou mesmo por entrar aos 73 minutos, num remate de Brahimi, mas o VAR anulou-o por pretenso fora de jogo de Marega. Dois minutos depois o maliano teve nos pés mais um lance de golo eminente, mas o remate saiu para fora, com a baliza toda escancarada.

Finalmente, aos 86 minutos Cláudio Ramos voltou a brilhar, desta vez ao negar o golo a Felipe.

Vitória escassa face às oportunidades criadas, frente a um adversário que soube complicar a tarefa portista, sobretudo no que diz respeito à organização ofensiva, obrigando os jogadores do FC Porto a cometer alguns erros, quer no passe, como na recepção da bola. 

Na parte final do jogo conseguiu pressionar muito e levar a bola para junto da área portista, mas verdade seja dita nunca conseguiu criar a mais pequena oportunidade para marcar, porque defensivamente os Dragões estiveram irrepreensíveis.

Nota-se algum desgaste na equipa do FC Porto, sobretudo emocional, que poderá vir a tornar-se num problema, neste período infernal de jogos sucessivos.

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