quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

DRAGÃO RESISTIU ÀS "ARTISTADAS SACERDOTAIS"

















FICHA DO JOGO





























O FC Porto conseguiu sair incólume nesta difícil deslocação  a Santa Maria da Feira, onde foi encontrar uma equipa de futebol que se transvestiu de autocarro e mais uma equipa de padres a entortar o apito todo, numa demonstração de mediocridade inacreditável e a tresandar a polvo, só possível num país administrado por interesseiros, mentecaptos, oportunistas e corruptos.

É este, infelizmente, o futebol de há uns anos para cá que temos que gramar.

Eram previsíveis as dificuldades que os Dragões teriam de suportar, frente a um adversário apenas e só preocupado em não perder o jogo, acantonando-se junto da sua área, roubando espaços de manobra, recorrendo de forma quase constante à falta, à sarrafada e a outros estratagemas pouco dignos para quem tem a obrigação de amar a modalidade, com a conivência dos artistas de negro, que mais uma vez se guiaram pela cartilha que vem dominando fraudulenta e impunemente o desporto nacional em geral.

É já com desespero e indignação que vamos assistindo, jogo após jogo, a este autêntico atentado ao futebol, manipulado por uma corja de rafeiros que estariam bem melhor atrás das grades, mas que a justiça, desportiva e  comum vão ignorando despudoradamente e até de forma criminosa, assobiando para o lado.

Voltando ao pseudo-jogo de futebol, Sérgio Conceição apresentou cinco alterações no onze titular, relativamente ao encontro anterior, em Paços de Ferreira para a Taça da Liga. José Sá, Felipe, Danilo, Corona e Aboubakar, regressaram aos eleitos, em detrimento de Casillas, Maxi, Reyes, Soares (por opção técnica) e Herrera (por castigo). Otávio continua de fora por se encontrar lesionado.
























Os azuis e brancos, hoje de laranja, cedo perceberam as intenções da equipa da casa, começando com dificuldades de penetração na bem povoada e organizada defensiva adversária.

Depois de uma fase bastante incaracterística, com muitos passes falhados e consequentes dificuldades na ligação de jogo, Brahimi foi o primeiro a demonstrar alguma serenidade levando algum perigo à área contrária, num remate perigoso bem defendido por Caio Secco, estavam decorridos 19 minutos.

Três minutos depois surgiu o golo inaugural da partida. Cruzamento largo de Corona que parecia sem destino, Brahimi não desistiu e ganhou o lance assistindo prontamente Aboubakar. O camaronês fez uma recepção orientada e disparou de pronto, conseguindo um golo de belo efeito.
























Estava derrubado o autocarro, perspectivando-se uma partida mais aberta e por isso mais fácil para o FC Porto construir um bom resultado.

No entanto, numa desconcentração defensiva (mais uma), o Feirense logrou o empate, apenas quatro minutos depois, devolvendo ao jogo o cariz inicial, ainda que Brahimi, no minuto seguinte tenha perdido uma excelente ocasião para desempatar.

O Feirense fechou-se ainda mais (se é que isso era possível) e para ajudar à festa começou a sinfonia da padralhada nomeada. Kakuba, aos 31 minutos, entrou a matar sobre Brahimi e, pasme-se, levou cartão amarelo! 

Já depois do intervalo, aos 53' foi Marcano a sofrer falta dentro da área e o padreco nada assinalou! O VAR estava a dormir!

A jogar contra 15, o FC Porto ainda teve forças para chegar ao golo da vantagem. Canto marcado do lado esquerdo por Alex Telles, Felipe em voo de Dragão introduziu a bola na baliza com cabeçada monumental, redimindo-se da falha no golo sofrido.
























Em nova vantagem a equipa portista entrou em modo de gestão, mas sem nunca abdicar de dilatar o marcador. 

Aos 78 minutos Soares foi pisado à entrada da área, caiu e ainda levou o cartão amarelo! (mais uma artistada) e aos 84 minutos, Felipe jogou apenas a bola, num lance considerado jogo perigoso, viu o 2º amarelo e foi expulso!  (outra artistada com aroma a cartilha).

Em inferioridade numérica (ainda mais intensa) os Dragões tiveram de apelar ao seu espírito de sacrifício e de união para garantir a vitória, contra tudo e contra todos. A manutenção da liderança, agora isolada, face ao empate dos rivais, foi o saboroso e merecido prémio.

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