sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

POLVO SALVO DA GRELHA, PELOS DO COSTUME
















FICHA DO JOGO





























Equipa do regime é equipa do regime, ou seja, tem de beneficiar de tratamento exclusivo e uma vez mais esse estatuto salvou-a de uma derrota certa e merecida. O polvo foi assim salvo da grelha, por um dos seus braços.

A equipa titular portista apresentou-se no Estádio do Dragão, completamente lotado, com duas alterações, em relação ao jogo anterior. Sérgio Oliveira e Marega foram as novidades no onze escolhido por Sérgio Conceição, rendendo Corona, expulso nesse jogo, e Soares.

Uma má entrada dos azuis e brancos (mais uma) permitiu ao adversário cerca de vinte minutos de controlo do jogo, posse de bola e jogo ofensivo perto da área de José Sá, que foi obrigado a uma outra intervenção mais complicada, mas sem qualquer oportunidade para se adiantar no marcador. Nesse período os jogadores portistas foram surpreendidos pela pressão alta do adversário, acumulando uma série de erros primários, pouco condizentes com a classe que inequivocamente possuem.

Ultrapassado esse período, só deu FC Porto. A equipa tomou o comando do jogo começando a produzir futebol de maior qualidade e o jogo ofensivo passou a conhecer finalmente alguma clarividência, sem no entanto conseguir criar efectivas oportunidades de golo.

A primeira parte ficou no entanto marcada por mais uma decisão polémica, quer do árbitro (Jorge Sousa), quer do VAR (Hugo Miguel), que decidiram ignorar a intervenção faltosa, dentro da área de rigor, de Luisão que jogou a bola com o braço, aos 45 minutos.

Depois do intervalo o FC Porto surgiu disposto a resolver a partida a seu favor, agora sustentado na velocidade, no seu futebol incisivo e criterioso que só não deu golos por manifesta ineficácia dos protagonistas, com Marega à cabeça (58', 86' e 90+3'), Herrera (64') e Felipe (68'), que desperdiçaram uma mão cheia, daquelas em que o mais difícil é falhar. Aliás, deu um golo que não chegou a ser por mais uma apitadela desastrosa de Jorge Sousa, a sinal do seu auxiliar, ao assinalar um fora de jogo inexistente de Aboubakar, inviabilizando o golo de Herrera, na recarga.











































No final ficou o sabor amargo de um empate falso como Judas, frente a uma equipa que vem gozando de uma protecção invulgar no Mundo do futebol, mas que as claques portistas souberam gulosar:




















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