FICHA DO JOGO
Depois das férias de Natal quase sempre a equipa do FC Porto reaparece sem grande fulgor. Hoje essa tradição foi mais uma vez cumprida ainda que, em alguns momentos, os jogadores portistas pareceram estar dispostos a contraria-la.
Foi um jogo muito fraco, com ascendente azul e branco como se esperava, mas que decepcionou as expectativas de quem esperava um jogo na linha dos anteriores.
Foram três as novidades introduzidas por Sérgio Conceição no onze titular, em relação ao jogo anterior contra o Rio Ave. Maxi Pereira, Diego Reyes e André André, surgiram em vez de Felipe, Danilo (castigado) e Corona.
Entrou bem a equipa do FC Porto, tomando desde logo o domínio do jogo, procurando incessantemente o golo, mas só à passagem do primeiro quarto de hora conseguiu criar uma situação de golo iminente, muito à custa do excelente trabalho de Brahimi a que Soares não deu o melhor seguimento, falhando na cara do guarda-redes.
Na sequência do forte pendor atacante, os Dragões chegariam ao golo em lance de bola parada. Canto do lado direito cobrado por Alex Telles, com Diego Reyes, no sítio certo a saltar mais alto e a cabecear com êxito.
O segundo golo surgiria quatro minutos depois. Grande trabalho de Brahimi, conduzindo a bola praticamente desde o meio campo até ao interior da área, tirando o defesa Miguel Vieira do caminho, rematando forte de pé direito e batendo sem apelo nem agravo o guardião Defendi.
A vencer por dois golos de diferença, a equipa relaxou e em duas desconcentrações defensivas permitiu o empate, precisamente nos dois únicos remates do Paços de Ferreira.
O empate ao intervalo não satisfazia as pretensões de Sérgio Conceição que operou duas substituições, logo no recomeço. Aboubakar e Corona foram os eleitos para as saídas de Maxi e Soares.
Substituições felizes já que foram estes os protagonistas do lance do terceiro golo, aos 49 minutos. Ricardo recebeu na direita deixando para Corona, o mexicano levantou a cabeça, leu o jogo e cruzou, com peso, conta e medida para a entrada de Aboubakar, que numa estirada cabeceou, batendo Defendi.
Até ao final do encontro outras magníficas oportunidades foram sendo desperdiçadas por excessos de confiança, por péssima definição, enfim por circunstâncias algo caricatas.
Herrera foi bem expulso aos 88 minutos, por cotovelada dispensável no seu opositor, deixando a sua equipa em inferioridade numérica que acabou por não ser decisiva.
Exibição fraca, com bons golos e missão cumprida, garantindo a presença na meia-final da prova, para defrontar o Sporting, em Braga.
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