quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

A PROVA DO ALGODÃO CONFIRMOU DRAGÃO DE CHAMPIONS LEAGUE

















FICHA DO JOGO






























Depois de três empates consecutivos, dois deles na prova da «padralhada» com as susceptibilidades inerentes,  e o outro frente ao Besiktas, o FC Porto necessitava de vencer para garantir (sem depender de terceiros) a sua passagem aos oitavos-de-final da prova rainha do futebol europeu.

Os Dragões não desiludiram e demonstraram a sua real capacidade e mérito para estar no grupo dos 16 clubes que vão discutir  as próximas fases.

Com apenas uma alteração no onze titular, André André em vez de Sérgio Oliveira (castigado por ter atingido o limite de cartões amarelos), os azuis e brancos começaram o jogo de uma forma algo desconfortável, motivado pela pressão alta exercida pela equipa monegasca.






















Porém, na primeira oportunidade para fazer golo, aos 9 minutos, Aboubakar, bem assistido por Brahimi, não perdoou e restitui à equipa a confiança e a serenidade necessárias para tomar conta do jogo e partir para uma exibição muito positiva, pendular e esclarecedora.























Tão esclarecedora, quer ao nível da exibição como da concretização. A primeira parte rendeu 3 golos, resultado confortável, com destaque para Aboubakar e Brahimi. O camaronês bisou aos 33 minutos, depois de uma jogada envolvente em que Aboubakar demonstrou toda a sua capacidade de goleador.























Depois foi Brahimi a receber uma assistência de Aboubakar e a facturar com a criatividade que o caracteriza, já em cima do intervalo.























Referência para a justa expulsão de Felipe, aos 38 minutos, juntamente com o seu adversário, com quem se envolveu (Ghezzal), obrigando  Sérgio Conceição a operar uma substituição forçada (saída de André André para a entrada de Diego Reyes).

No segundo tempo o FC Porto continuou a dominar, agora com mais calma e serenidade, permitindo ao Mónaco abeirar-se com mais frequência perto da sua área. As entradas dos ex-portistas Moutinho e Falcao deram à equipa adversária mais argumentos, mas os azuis e brancos nunca deixaram de mandar no jogo.

Aos 61 minutos Marcano cortou com alguma imprudência uma bola que lhe terá tocado no braço e o árbitro não hesitou em marcar a respectiva grande penalidade, ele que tinha deixado passar uma mão bem mais flagrante na área contrária. José Sá adivinhou o lado mas o remate forte de Glik não lhe deu hipóteses.

Quatro minutos depois Alex Telles rematou forte, cruzado e bateu o guardião contrário, num golo de belo efeito, restituindo a vantagem de 3 golos.























Falcao, de regresso ao Dragão teve a oportunidade de surgir na pequena área a cabecear como muito bem sabe, reduzindo o marcador para 4-2, mas o resultado acabaria por se fixar com novo golo portista. Cruzamento de Ricardo Pereira, depois de um belo trabalho de Corona, com Soares a aparecer  livre de marcação a cabecear para o golo.























Resultado volumoso e justo, num jogo em que ganhar era o objectivo, ficando provado inequivocamente que o FC Porto é o clube mais forte de Portugal.

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