quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

GOLEADA EM RITMO DE TREINO
















FICHA DO JOGO



Foi com uma goleada em ritmo de treino que o FC Porto «despachou» o Vitória de Guimarães da Taça de Portugal, hoje no Estádio de Dragão, perante uma escassa plateia de pouco mais de 16.000 espectadores.

Depois do frenesim dos últimos jogos, Sérgio Conceição não apresentou grandes alterações no onze titular, onde apenas surgiram como novidades, Casillas e Jesús Corona, nos lugares dos habituais José Sá e Brahimi, hoje relegados para o banco de suplentes.























O golo logo aos 12 minutos terá contribuído para uma primeira parte muito morna e lenta, a deixar correr o marfim, à espera do que o jogo fosse exigindo. Antes da inauguração do marcador, Danilo Pereira teve um cabeceamento perigoso, fazendo a bola esbarrar no poste vimaranense, situação mais perigosa do jogo até esse momento.

Depois, num lance inadvertido de Victor García, jogando a bola com a mão dentro da área de rigor, Carlos Xistra, tradicionalmente alérgico a marcar grandes penalidades a favor do FC Porto, desta vez nem hesitou. Aboubakar concretizou com toda a calma e classe, colocando a equipa da casa na situação de vantagem no marcador.
























O Vitória tentou reagir e chegou mesmo a criar um lance perigoso que poderia ter dado a igualdade, mas o remate de Sturgeon de cabeça, saiu por cima da barra.

Aos 25 minutos Danilo Pereira, em situação privilegiada, voltou a acertar no ferro, perdendo nova oportunidade soberana de dilatar o marcador. Até ao intervalo a equipa portista controlou mais do que produziu e foi com a magra vantagem de um golo que foram para os balneários.   

No segundo tempo as coisas foram bem diferentes. Os Dragões apareceram com mais vontade de marcar golos e a exibição subiu para um nível mais condizente com o seu estatuto.

Os golos foram surgindo com toda a naturalidade, sem deixar o adversário colocar o pé em ramo verde.

Aos 58 minutos Danilo Pereira viu finalmente os seus intentos serem coroados de êxito, com um golpe de cabeça, a concretizar o segundo golo dos azuis e brancos, na sequência de um pontapé de canto.























André André foi chamado ao jogo a partir do minuto 62, a render Ricardo Pereira, e dois minutos depois já estava a fazer o gosto ao pé. Jogada ofensiva bastante envolvente, com Herrera, depois de um gesto de elevado recorte técnico, lançou para a área solicitando a desmarcação e o remate pronto de Aboubakar, a bola foi rechaçado pelo guardião vitoriano, sobrando para André André, que não se fez rogado.

Voltaria a marcar aos 83 minutos, na sequência de um canto. A bola foi ao encontro da cabeça de Soares (já tinha rendido Aboubakar aos 72'), que assistiu para a entrada de André André facturar o 4º e último golo da noite.
























Vitória volumosa, justa e bem conseguida, num jogo que variou entre o qb da primeira parte e o expectável da segunda.

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