FICHA DO JOGO
E quando parecia tudo perdido, dois golos no tempo de compensação permitiram ao FC Porto continuar na Taça de Portugal.
Não se previa um jogo fácil em função do que o Portimonense já tinha demonstrado na sua visita ao Dragão, para o Campeonato nacional, acrescido da ressaca da semana dos jogos das selecções, em que vários jogadores portistas estiveram implicados.
Sérgio Conceição ciente das dificuldades que o adversário lhe iria colocar, não mexeu muito no onze titular, continuando a não poder contar com os lesionados Marega, Soares e Otávio.
O jogo começou até muito bem para os azuis e brancos que conseguiram chegar cedo à vantagem, por Danilo aos 5', e dispôs ainda de duas claras ocasiões para dilatar o marcador e sentenciar desde logo a eliminatória. Não sendo eficaz, a equipa portista acabou por permitir que o Portimonense crescesse no jogo, colocasse bastantes dificuldades e ganhasse a confiança necessária para chegar à igualdade, num lance em que a defensiva portista se mostrou demasiado benevolente.
Na segunda metade, o FC Porto apareceu mais desligado, menos intenso e bastante desconcentrado. Disso se aproveitou a equipa forasteira, que servida por jogadores bastante talentosos, explanaram um futebol vistoso e ambicioso, a fazer inveja a equipas bem mais cotadas e com outras responsabilidades.
Aos 69 minutos, Pedro Sá apontou um belo golo, numa bomba indefensável, dando vantagem e ainda mais alento à equipa algarvia, tornando ainda mais difícil a tarefa portista.
Porém, esta equipa portista não desistiu e acreditou ser ainda possível reverter a situação. Não foi nada fácil. Foi necessário muito querer, muita raça e muito talento.
Foi já em tempo de descontos e a jogar em vantagem numérica, por expulsão de Filipe Machado, por ter visto o 2º cartão amarelo, que os Dragões executaram a reviravolta, com os golos dos inevitáveis Aboubakar e Brahim, aos 91' e 95', respectivamente.
Vitória sofrida mas justa face a uma réplica de muita qualidade do Portimonense.
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