sábado, 25 de novembro de 2017

AVES IMPÕE EMPATE A DRAGÃO SEM INSPIRAÇÃO

















FICHA DO JOGO






























Num jogo muito mal jogado, o FC Porto saiu da Vila das Aves com um empate lisonjeiro, fruto da falta de inspiração dos jogadores mais criativos e de um desempenho defensivo a roçar a mediocridade.

Sérgio Conceição operou duas alterações, em relação ao onze titular apresentado em Istambul. Maxi Pereira e Sérgio Oliveira ficaram no banco dos suplentes e entraram Jesús Corona e o restabelecido Soares.






















A entrada portista deu desde logo indicações do que seria o seu desempenho em quase todo o jogo. Um futebol sonolento, triste, cinzento, com uma defensiva muito parecida com um queijo suíço e uma incapacidade quase atroz de aniquilar a organização defensiva adversária e suster a sua surpreendente capacidade de chegar com muito perigo à área portista a somar ao apagão na qualidade habitual de criar lances de golo e especialmente de ligar o seu jogo, isto a despeito de num único lance bem congeminado ter marcado primeiro (já o Aves tinha falhado uma excelente oportunidade), logo aos 6 minutos. Soares lançou para a área, num passe a rasgar a solicitar a entrada oportuna e competente de Ricardo Pereira que não perdoou.





















Foi o canto do cisne já que a equipa do FC Porto, não só foi incapaz de voltar a criar perigo, como consentiu mais três oportunidades soberanas para o Aves marcar, com um dos lances a ter o ferro da baliza de José Sá como principal protagonista.

Os Dragões saíram assim para o intervalo com um resultado favorável, mas demasiado falso, graças à evidente falta de eficácia do seu opositor.

Esperava-se um FC Porto diferente para melhor, no regresso das cabines, porém o registo continuou negativo e para piorar o cenário Jesús Corona que tinha já um amarelo, incorreu em nova falta grosseira e viu por isso o segundo amarelo e a ordem de expulsão.

Com 32 minutos pela frente, em inferioridade numérica e um desempenho demasiado desolador, as perspectivas eram naturalmente para uma cambalhota no marcador.

O FC Porto resistiu onze minutos e o golo do empate foi o castigo merecido para tanta asneirada.

Curiosamente, foi então que alguns jogadores portistas acordaram, empertigaram-se e começaram a atinar melhor com a área contrária. Aboubakar teve mesmo o golo à sua mercê, mas o remate saiu por alto.

Com a entrada de Marega os Dragões passaram a poder contar com uma seta apontada à baliza contrária e quase a acabar o árbitro Rui Costa terá perdoado uma grande penalidade à equipa da casa.

Para a história fica a fraca exibição portista, os dois pontos perdidos e a sensação de um empate lisonjeiro.

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