domingo, 1 de março de 2015

HAT-TRICK DE TELLO ARRASOU LEÕES
















FICHA DO JOGO



























Vitória importante do FC Porto, hoje no Dragão frente ao seu rival Sporting, conquistando os três pontos que o fazem manter na luta pelo título, cada vez mais a dois, e enquanto os apitadores de serviço quiserem.

Haviam alguma dúvidas iniciais quanto ao onze titular, em função da ausência de Óliver Torres e da hipotética menor disponibilidade física de Danilo.  Julen Lopetegui respondeu com a inclusão do defesa direito, sinal que estava realmente recuperado, apresentando o quarteto defensivo mais utilizado nos últimos jogos e da chamada ao onze de Evandro, talvez a maior surpresa. Na frente, Brahimi jogou de início.






















A entrada do FC Porto não foi a melhor, sentindo grandes dificuldades na 1ª fase de construção, face à pressão alta exercida pelo adversário. Foi uma má fase de cerca de 15 a 20 minutos em que a bola circulou teimosamente pelos jogadores mais recuados da equipa, sem progressão, com passes errados e entregas da bola aos adversários em situações pouco recomendáveis, mas felizmente sem consequências gravosas. Coincidiu com o  melhor período dos leões, que nunca conseguiram  no entanto  criar qualquer situação de golo.

Depois os Dragões começaram a carrilar melhor o seu futebol e a aparecer na área contrária com algum perigo. Aos 16 minutos Jackson Martinez atirou forte com a bola a rasar o ferro, no minuto seguinte foi Brahimi a alvejar, mas por cima da barra e à passagem da meia hora Herrera teve nos pés a maior ocasião de golo, desperdiçada pela tentativa falhada de um chapéu que saiu mais alto do que o mexicano desejaria.

O domínio nessa altura era já tão intenso que o golo acabaria por surgir ao minuto 31. Bola recuperada a meio campo por Casemiro, que de cabeça colocou mais à frente em Jackson. O colombiano recebeu no peito e acrobaticamente, de calcanhar, lançou para as costas da defesa onde Tello surgiu rápido a receber e a correr isolado para a baliza, invadindo a área e rematando junto ao poste mais próximo, batendo Rui Patrício, em queda para o outro lado.























O jogo ficou mais aberto e os jogadores portistas passaram a chegar à zona de remate com maior facilidade, mas o resultado não sofreria qualquer alteração até ao intervalo, mais por culpa de algumas decisões mal tomadas, no último momento, por alguns jogadores portistas, perdendo-se assim algumas jogadas bem construídas.

No segundo tempo, só deu Porto. Os azuis e brancos entraram muito mais confiantes, determinados e eficazes.

Aos 49 minutos Jackson Martinez à boca da baliza foi desarmado no último momento mas aos 58 minutos, em resultado de uma constante procura do golo, Jackson voltou a desmarcar Tello, em mais um passe a rasgar para as costas dos defesas, com o espanhol a corresponder da mesma forma, batendo sem dificuldade o guardião contrário.






















Mas o FC Porto queria mais e por isso o assédio à baliza leonina não parou. Jackson esteve perto do golo, aos 59 minutos, mas foi Tello a voltar a marcar, em novo passe a rasgar a defesa, agora efectuado por Herrera, desta vez em posição mais frontal. À saída de Rui Patrício, Cristian Tello correspondeu com novo remate certeiro, tornando-se no homem do jogo. 






















Aos 86 minutos foi Marcano a atirar de cabeça à barra, num período em que o domínio portista era arrasador.

Até final não houve mais golos porque o árbitro não deixou. Aos 92 minutos Cédric cortou a bola ostensivamente com o braço direito e o árbitro deixou seguir sem nada assinalar perante os protestos dos jogadores portistas e do público.

Aliás foi mais uma arbitragem tendenciosa. Artur Soares Dias assinalou todas as faltas cometidas pelos jogadores portistas, e bem, mas não teve o mesmo critério com os jogadores do Sporting. Cédric não viu o 2º amarelo por duas vezes, deixou seguir jogadas faltosas,  similares a outras que assinalou a jogadores portistas. Para além dessa grande penalidade houve mais duas situações duvidosas na área leonina (pretenso corte com o braço de Montero (46') e rasteira de Tobias Figueiredo a Jackson Martinez (50'), que o árbitro decidiu a favor do Sporting.

Vitória justa, clara e inequívoca da melhor equipa sobre o terreno, numa exibição que começou por ser frágil, com os jogadores portistas demasiado nervosos, a acusar a responsabilidade do jogo, mas a subir de nível progressivamente até se tornar arrasadora.

O homem do jogo foi Cristian Tello, com um hat-trick memorável, logo seguido por Jackson Martinez, que não marcando fez duas assistências para golo. No geral todos estiveram bem, depois dos 20 minutos iniciais, coma excepção de Brahimi, em clara baixa de rendimento.


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