FICHA DO JOGO
O FC Porto cumpriu a obrigação de derrotar o União da Madeira, equipa do escalão inferior, numa partida jogada em ritmo de treino, muito fraquinho, que nem as modificações na equipa, operadas por Julen Lopetegui podem servir de desculpa.
Com apenas José Ángel a repetir a titularidade, os reaparecimentos de Helton e Rúben Neves, recuperados de prolongadas lesões, bem como a inclusão do jovem Ivo Rodrigues, da equipa B, constituíram à partida, as maiores expectativas, no sentido de se verificar qual o rendimento que estaria ao seu alcance neste momento.
Depressa se percebeu a falta de ritmo dos dois primeiros e a imaturidade de Ivo, ainda muito verdinho para estas andanças.
De resto, a partida acabou por ser jogada em ritmo muito lento, com o FC Porto a tomar conta das operações, como era de sua obrigação, mas muito mais preocupado em ter a bola do que criar perigo e marcar golos, como também seria de esperar.
A equipa insular, que também não apresentou a sua equipa titular, acabou por ter uma noite tranquila, já que o futebol portista, sem qualquer profundidade, foi sendo facilmente anulado à entrada da área, a maior parte das vezes em resultado de passes mal efectuados.
Uma das raras excepções aconteceu ao minuto 25. Falha na linha média dos madeirenses, Evandro ganhou a bola, correu para a área, desmarcou à direita Quintero, o colombiano foi ganhando posição de remate e disparou a contar.
Quintero foi aliás um dos mais inconformado, um dos poucos que tentou tornar o jogo mais apetecível, ainda que nem sempre os lançamentos longos lhe saíssem bem, mas foi dos pés dele que saíram os passes de ruptura e aos 30 minutos um remate com selo de golo que o guarda-redes contrário evitou superiormente.
Antes do intervalo o União da Madeira, num dos raros contra-ataques poderia ter feito o empate, mas a bola rematada por Barnes foi embater no poste de Helton.
No segundo tempo Ivo ficou no balneário dando o seu lugar a Quaresma. A entrada do extremo portista veio dar outra alma ao jogo portista e logo aos 55 minutos, em jogada bem delineada, Evandro colocou-lhe a bola na esquerda, Quaresma evitou um adversário rematou, a bola ainda tocou num defesa traindo Ricardo Campos. Estava feito o segundo golo.
Contudo a vantagem de dois golos seria Sol de pouca dura, já que dois minutos depois os insulares reduziriam por Élio que tinha entrado no início da segunda parte, numa jogada em que Ricardo e Diego Reyes ficaram muito mal na fotografia.
Com a entrada de Óliver Torres, aos 60 minutos, o FC Porto forçou novo golo que viria a acontecer de grande penalidade a castigar carga sobre Quaresma. Evandro não deu hipóteses.
Vitória certa num jogo em que os jogadores portistas tinham a obrigação de mostrar melhor futebol, com alguns deles a perderem uma boa oportunidade de mostrarem ao seu treinador que podia contar com eles.
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