FICHA DO JOGO
Sem tomada de posição firme dos responsáveis portistas, ao que tem sido o autêntico escândalo da arbitragem nacional, com claríssimo prejuízo para o FC Porto, os responsáveis pela arbitragem sentem-se bastante confortáveis e cada vez mais descarados.
A prova disso, para além das nomeações para a próxima jornada do campeonato nacional, foi também a arbitragem desta noite, completamente desavergonhada e tendenciosa de um tolo chamado Cosme Machado, que se deu ao luxo de desvirtuar um jogo que prometia ser de grande nível, tornando-se não só o protagonista da partida como também o mais complicado adversário dos Dragões, quiçá o melhor elemento do Braga.
Expulsou dois jogadores portistas, utilizando um critério desigual, como resposta a uma grande penalidade que ia ficar em claro, não fora o árbitro auxiliar ter chamado à sua atenção.
A partir do momento em que Evandro concretizou, com muita classe o castigo máximo, colocando a equipa portista em vantagem no marcador, foi visível o desconforto do «artista do apito» que fez de tudo para desequilibrar os braços da balança, culminando com duas expulsões a jogadores do FC Porto (Diego Reyes e Evandro) e perdoando outras duas a jogadores do Braga (Sasso e Tiago Gomes), em faltas idênticas.
Perante uma arbitragem destas sobra muito pouco para falar de futebol. Apenas que Lopetegui, ao contrário de Sérgio Conceição, fez subir ao terreno de jogo as figuras secundárias do seu plantel, dando-lhes a oportunidade de se poderem mostrar. O treinador do Braga, com necessidade imperiosa de vencer, optou por um misto, utilizando alguns dos habituais titulares.
A equipa do FC Porto entrou bem, muito coesa, apenas a falhar no último terço do campo, onde os passes longos ou curtos morriam invariavelmente nos pés dos adversários.
Frente a um adversário mais categorizado, não descurou a manobra defensiva, permitindo ainda assim dois remates perigosos antes de chegar à vantagem.
Vantagem que como já referi, surgiu na concretização de uma grande penalidade a castigar empurrão pelas costas de Sasso a Gonçalo Paciência. Cosme Machado não foi peremptório, demorando a apontar a marca de penalty, fazendo-o segundos depois, presumivelmente aconselhado pelo seu auxiliar.
Evandro não falhou, marcando a melhor oportunidade criada até então pelos Dragões, estavam decorridos 10 minutos de jogo. A partir daqui o árbitro puxou da sua autoridade e começou a descarrilar para uma autêntica sinfonia insuportável de apitadelas e cartões, tendenciosos, no sentido de desbaratar a equipa do FC Porto, tornando-se na figura do jogo.
Com menos dois jogadores e ainda metade do jogo por concluir, Lopetegui viu-se obrigado a mudar de estratégia. Antes do intervalo (36') tirou Quintero para poder meter Martins Indi, recompondo a defesa, depois da expulsão de Diego Reyes e depois do intervalo, prescindindo do ponta de lança (Gonçalo Paciência), para reforçar o meio campo, com a entrada de Herrera.
Foi uma segunda parte muito complicada, exigente, de muito espírito de sacrifício, de muita coragem e sobretudo de muito profissionalismo de todos os jogadores portistas.
A jogar nove contra doze (sim, o Braga tinha o Cosme a mexer os cordelinhos), o assédio bracarense foi sufocante. Foi então que surgiu a estrela mais cintilante da noite, de seu nome HELTON, a defender o possível e o impossível, umas vezes com alguma sorte mas muitas vezes com grande classe, a garantir o empate, já que apenas de penalty foi batido.
A jogar nove contra doze (sim, o Braga tinha o Cosme a mexer os cordelinhos), o assédio bracarense foi sufocante. Foi então que surgiu a estrela mais cintilante da noite, de seu nome HELTON, a defender o possível e o impossível, umas vezes com alguma sorte mas muitas vezes com grande classe, a garantir o empate, já que apenas de penalty foi batido.
De salientar ainda, que os Dragões foram capazes de criar dois lances, em contra-ataque que poderiam ter dado a vitória. No primeiro Tello, depois de ter deixado para trás os defesas contrários, entrou na área e atirou em jeito, mas rasteiro, permitindo a defesa, quando o que se pedia era um remate mais levantado. No segundo, Herrera fugiu pela esquerda, foi à linha centrar atrasado para a entrada de Campaña que de primeira falhou o alvo.
Depois deste fartar vilanagem, quero manifestar o meu orgulho pelo estoicismo destes jogadores e pela fibra deste treinador, mas também pela fantástica resposta do adeptos das claques portistas que apoiaram a equipa de forma exemplar.
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