FICHA DO JOGO
O FC Porto adiantou-se hoje na eliminatória frente ao Sevilla, ainda que com um resultado curto, magro e injusto. De facto, os Dragões dispuseram de mais dois lances que só a falta de sorte impediu que a viagem até à Andaluzia não seja mais confortável.
Esperava-se um jogo cauteloso e táctico por parte das duas equipas, normal e recorrente nesta fase da prova. Os azuis e brancos entraram a mandar no jogo, como lhe competia, com os espanhóis a actuarem com as sua linhas muito descidas e compactas, tornando a tarefa ofensiva portista bastante difícil.
A estratégia do Sevilla estava a correr bem, apesar dos vários cantos consentidos. A verdade é que o bom jogo do FC Porto, pressionante, organizado e controlado, não tinha correspondência com a perigosidade ofensiva que seria de desejar. O adversário foi aguentando bem sem nunca se expor demasiado, renunciando ao contra-ataque, que só uma ou duas vezes conseguiu funcionar e numa delas com bastante perigo.
Na resposta e à passagem da meia hora os azuis e brancos chegaram ao golo. Falta rapidamente marcada por Fernando, a meio campo do adversário, para Quaresma, com este a cruzar de trivela e Mangala a aparecer fulgurante e em voo a cabecear para o fundo da baliza.
Feito o mais difícil o FC Porto carregou no acelerador e, primeiro Mangala, depois Quaresma puseram o guardião ex-FC Porto Beto à prova. Pouco antes de terminar o primeiro tempo foi Defour a aparecer em zona de finalização, a atirar forte e colocado, com Beto a fazer uma espectacular defesa, fazendo a bola a embater com estrondo no ferro da sua baliza.
No segundo tempo o FC Porto voltou com o intuito de dilatar o marcador e, apesar da alteração táctica do adversário, mais solto e mais agressivo, dispôs de mais algumas oportunidades para marcar, desperdiçadas por Jackson, Quintero e Ghilas.
Aos 87 minutos ficou reduzido a 10 unidades por expulsão de Fernando que depois de ver amarelo pela falta cometida, discutiu com o árbitro, levou o 2º amarelo seguido do vermelho.
Já em cima do tempo de compensação, Quaresma, na recarga de um livre directo que o próprio marcou, viu a bola beijar o ferro novamente.
Já em cima do tempo de compensação, Quaresma, na recarga de um livre directo que o próprio marcou, viu a bola beijar o ferro novamente.
A exibição portista foi positiva, não isenta de erros, mas muito prometedora. Diego Reyes voltou a estar em destaque pela regularidade e bom desempenho, bem como Danilo, Mangala e Quaresma.
O resultado é curto mas espera-se que o FC Porto saiba superar o ambiente do Ramón Sánchez Pizjuán.
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