FICHA DO JOGO
Absolutamente marcado pelo próximo jogo em Sevilha, o FC Porto defrontou a Académica de forma a adiantar-se no marcador, construir um resultado confortável e depois gerir a seu belo contento o resto do tempo, poupando esforços.
Antecipadamente resguardados Mangala e Defour, que nem sequer foram convocados, Luís Castro decidiu ir mais longe remetendo para o banco Danilo e Quaresma, apostando em Ricardo, para defesa direito e Ghilas para a ala do mesmo lado. Reapareceram também a titulares, Abdoulaye, Herrera e Quintero.
A equipa portista entrou decidida e marcou logo aos 4 minutos. Herrera desmarcou Ghilas, num passe magistral a rasgar a defensiva estudantil, o argelino foi à linha, levantou a cabeça e dirigiu um passe teleguiado à cabeça de Jackson Martinez, que sem dificuldade inaugurou o marcador.
Reagiu de imediato a Académica, criando dois lances de golo. O primeiro num contra-ataque bem construído pelo lado direito com cruzamento para o coração da área portista e Salvador Agra a aparecer livre de marcação a atirar para Fabiano executar uma defesa de alto risco, fazendo a bola embater ainda na barra. Mais tarde, em novo contra-ataque pelo mesmo lado, cruzamento mais uma vez para o coração da área com Makelele a cabecear de imediato e Fabiano a corresponder novamente, desta vez desviando para o poste mais distante.
O golo acabaria por aparecer sim, mas na outra baliza, num bom entendimento entre Ghilas e Jackson. Tabelinha entre ambos coroada com remate em habilidade do avançado argelino.
O FC Porto voltaria a marcar, na transformação de uma grande penalidade cometida por Makelele, ao derrubar dentro da área o colombiano Quintero. Jackson não perdoou, dilatando o marcador para uns confortáveis 3-0, resultado com que se atingiu o intervalo.
No regresso das cabines a primeira novidade foi a substituição do árbitro da partida, Manuel Mota, que havia sido atropelado involuntariamente pelo médio da Académica, Fernando Alexandre aos 12 minutos da primeira parte, com necessidade de assistência médica, pelo 4º árbitro Ricardo Coimbra.
A outra, se é que se pode chamar novidade, foi a atitude portista em relação ao jogo. Com um resultado confortável na algibeira, os jogadores entenderam baixar o ritmo, tentar controlar o jogo e deixar passar o tempo sem grandes correrias. O resultado foi uma performance medíocre, com muitos passes falhados e alguns calafrios na defesa, de que resultou apenas um golo sofrido e uma bola defendida em cima da linha fatal pelo gigante Fabiano.
Vitória por diferença enganadora numa exibição pouco mais que sofrível, só tolerável pela importância do jogo de Sevilha que se segue.
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