sábado, 20 de outubro de 2012

TRIUNFO ASSENTE EM BANALIDADES!

















FICHA DO JOGO
























(Clicar no quadro para ampliar)






















Num conjunto constituído por nove jogadores nada habituais no onze titular, era expectável alguma descaracterização, menor rendimento colectivo e até menor motivação, face à modéstia do adversário. Contudo, não era suposto tanta falta de brio e tão pouca ambição, especialmente em jogadores que vivem choramingando a falta de oportunidades para demonstrarem o seu valor.

Ora Vítor Pereira, deu-lhes ensejo de fazerem a demonstração que tanto reclamavam, ainda que na forma de um presente envenenado. Tanta alteração simultânea numa equipa, tem o condão de a transfigurar para pior, face à falta de ligação, de automatismos, à falta de consistência colectiva, que provoca falta de confiança, mesmo em atletas ditos de eleição.

Como se ainda não bastasse, Vítor Pereira, acreditando na imensa debilidade do adversário, surpreendeu ao colocar o renegado Rolando, fora do seu lugar habitual, atribuindo-lhe a função de trinco.

A estratégia acabou por se revelar nefasta sob o ponto de vista exibicional já que a equipa do FC Porto jamais se libertou do oceano de banalidades em que mergulhou.

Frente a uma equipa sem argumentos, que não fossem apenas o apelo à dignidade, ao brio e ao espírito de sacrifício, os campeões nacionais não foram capazes de honrar o emblema que ostentaram na sua camisola, desrespeitando o esforço e a dedicação de todos os adeptos do futebol em geral e os do Clube em particular.

Foi uma má propaganda ao futebol portista, um atentado ao futebol profissional e um exemplo para não repetir.

Por isso não vou sequer comentar aspectos do futebol jogado, porque não encontro matéria para o fazer, tão mal esse futebol foi tratado.

Não vou sequer individualizar porque foi penoso constatar a mediocridade de todos atletas portistas chamados ao jogo, que independentemente da atenuante da descaracterização da equipa, não conseguiram em momento algum fazer valer a qualidade individual de cada um. Assim não!

2 comentários:

  1. Não adianta arranjar desculpas, que estes jogadores raramente são utilizados, não têm ritmo, não têm conjunto, etc. São profissionais, jogam no F.C.Porto, pertencem ao plantel principal, não podem, sob pretexto nenhum, encarar o jogo da forma como encararam, sem respeito pelo adversário e principalmente, pelo público que se deslocou a Vizela. Culpa também do treinador que ao mexer tanto, para além de descaracterizar completamente a equipa, passou uma mensagem errada, que não era preciso trabalhar, lutar muito, jogar bem.
    Mas para além disso, o jogo de hoje demonstrou e de uma forma insofismável, que as segundas linhas do F.C.Porto ficam a uma grande distância das primeiras e sendo assim, resta-nos esperar que os habituais titulares não se lesionem. Nem vou individualizar, mas há uma coisa que para mim ficou clara: nunca mais me falem de alguns dos jovens mais badalados. Falam muito, jogam muito pouco.
    Passamos, mas isto não é Porto, isto não pode ser Porto! As responsabilidades que temos no futebol português e europeu, não admitem mais exibições destas.
    Uma palavra de simpatia para o Santa Eulália que se bateu bem...
    E não digo mais nada, porque se fosse a dizer...

    Abraço

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  2. Era a reserva, mas mesmo os que jogaram deviam fazer mais.
    Além de que no FC Porto não há "reservistas"; todos são titulares e suplentes.
    Este jogo fez-me lembrar uma "pescadinha de rabo na boca":
    - "Vítor Pereira não tem dado muitas oportunidades a alguns destes jovens";
    - Pelo que mostraram, alguns não merecem essas oportunidades.
    Abraço.

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