quarta-feira, 13 de junho de 2012

VARELA, O SALVADOR DA PÁTRIA!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Silvestre Varela entrou aos 84 minutos e três minutos depois marcou o golo da vitória portuguesa, candidatando Portugal a um eventual apuramento para a fase seguinte do EURO/2012.

Paulo Bento apostou no mesmo onze titular que tinha defrontado a Alemanha, começando por sofrer a pressão inicial da Dinamarca que conquistou três cantos nos primeiros minutos do jogo. Não se confirmava a suposta postura de equipa passiva à espera que os portugueses tomassem conta do jogo. 
Demorou alguns minutos para que Portugal conseguisse assentar o seu jogo e obrigasse os dinamarqueses a atenções defensivas redobradas. Apesar de mais ofensivo, o futebol luso patenteava algumas dificuldades de penetração e poucas oportunidades para o remate. 

À primeira oportunidade, Portugal não falhou. João Moutinho cobrou um canto e Pepe, muito oportuno, cabeceou para o golo. Os lusitanos intensificaram o assédio às redes contrárias e 12 minutos depois Nani arrancou um bom cruzamento, Postiga foi ao encontro da bola e em antecipação ao defesa contrário, rematou colocado sem hipóteses para o guardião dinamarquês, fazendo o 2-0.

O jogo parecia controlado, mas numa jogada em que a defesa portuguesa ficou parada, o inevitável Bentner reduziu a contagem, perto do intervalo.

Os dinamarqueses acreditaram que era possível dar a volta ao marcador e entraram para o segundo tempo com essa intenção. O jogo passou a ser mais dividido, mas foi Portugal que criou e desperdiçou as melhores oportunidades para matar o jogo. Cristiano Ronaldo esteve particularmente perdulário, especialmente quando, a 12 minutos do fim, apareceu isolado frente a Andersen, atirando para fora, quando já tivera uma outra possibilidade que enjeitou atirando contra o guarda-redes.

Quem não marca arrisca-se a sofrer. Foi o que aconteceu. Bentner aproveitou da melhor maneira um cruzamento e bateu Rui Patrício, colocando no marcador uma igualdade por 2-2, que não interessava a Portugal. 

Paulo Bento apostou então em Silvestre Varela e o ala portista não se fez rogado. Desta vez, na primeira possibilidade para facturar não falhou, apontando o golo da tão ansiada vitória.
Três pontos conquistados com sofrimento escusado mas que recoloca a Selecção nacional em posição para poder lutar pelo apuramento até ao último jogo.

De referir que os três mosqueteiros portistas (João Moutinho, Silvestre Varela e Rolando), deram neste jogo o seu contributo. Moutinho a tempo inteiro, dentro da bitola habitual, Varela desde o minuto 84 para marcar o golo do triunfo e Rolando nos 5 minutos finais (contando com os descontos) para suster eventuais veleidades dinamarquesas.

1 comentário:

  1. ... e lá ganhámos, com um golo do jogador mais improvável: Silvestre Varela - relegado à figura de «herói da nação», cinco dias depois de ter sido "crucificado" pelos mesmos que agora o elogiam.
    (e com a curiosidade de «ambos os três« golos terem sido apontados por jogadores afectos ao FC Porto - no Presente ou no Passado)

    de facto, cada vez mais tenho para mim que a minha selecção veste de azul-e-branco e o resto são balelas...

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
    Miguel | Tomo II

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