domingo, 27 de fevereiro de 2011

COM ESTOFO DE CAMPEÃO

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)


O FC Porto continua firme na sua caminhada para o título, indiferente à verborreia do rival de estimação e seus habituais lacaios da propaganda panfletária, cada vez mais impacientes e frustrados.

Os Dragões estão bem e recomendam-se. Prova disso foi a excelente exibição com resultado a condizer, num estádio onde ninguém esta época tinha conseguido vencer. 

Não foi fácil, claro, principalmente na primeira parte em que o Olhanense se apresentou muito bem organizado defensivamente, a tapar quase todos os espaços. Nesse período Hulk tentou vários dos seus temíveis remates (8'; 10'; 16' e 37'), mas sem conseguir desfeitear o guarda-redes algarvio. Também Falcao por duas vezes (50' e 57') tentou o golo mas o poste, na primeira tentativa, evitou a abertura do marcador, mantendo-se o nulo no resultado até ao final da primeira parte.

André Villas-Boas resolveu fazer duas substituições após o intervalo, fazendo entrar Fucile e James Rodríguez para os lugares de Sapunaru e Silvestre Varela. A verdade é que o futebol portista subiu uns furos de qualidade. Ganhou mais vivacidade, mais dinâmica, mais profundidade e melhor apoio aos avançados. A entrada de James foi fundamental. O FC Porto passou a fazer um autêntico assalto à baliza contrária, que começou a abanar, a dar espaços, a descontrolar-se e num ápice dois belos golos fizeram vibrar as hostes portistas.

O primeiro num trabalho perfeito de técnica de Belluschi. James endossou-lhe a bola, na entrada da área, o argentino matou no peito e rematou de pronto, à meia-volta para o ângulo mais longe do guarda-redes algarvio, que nada podia fazer. O segundo por Falcao em mais uma assistência perfeita de James Rodríguez, que lhe colocou a bola dentro da área, com o matador portista a evitar dois defesas, a enquadrar-se com a baliza e a disparar bem desviado do guarda-redes, tanto que a bola ainda roçou o poste antes de entrar.
Foi o coroar de um período de luxo do futebol azul e branco. Depois o Porto baixou o ritmo e a intensidade, não deixando porém de construir mais alguns lances de efectivo perigo.

Num desses lances e já em tempo de descontos, mais uma vez o jovem James Rodríguez transportou a bola em velocidade, invadiu o meio campo algarvio, desposicionou a defesa, endossou a Hulk que flectiu para a esquerda que de pé esquerdo rematou mais um dos seu petardos. Batista ainda defendeu, mas a bola sobrou para o oportuno Falcao atirar para as redes.

Vitória difícil, cristalina e justa a premiar a única equipa capaz de jogar para ganhar.
Os meus destaques vão para James Rodríguez, cuja utilização foi fundamental para a clarificação do futebol portista que se apresentou no segundo tempo mais dinâmico, rápido, incisivo, inteligente e eficaz; para Hulk pela sua importante capacidade de explosão e potência e naturalmente para o regressado matador Falcao.

Entretanto, os cães ladram e a caravana passa, impávida e serena!


5 comentários:

  1. Primeiro parabéns aos DRAGÕES de OLHÃO.
    Segundo grande vitória.
    VIVA O FC PORTO

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  2. Primeira-parte, enrolada, ritmo baixo, pouca pressão, perigo apenas em lances de bola parada, cantos e livres e através de de um Hulk ansioso, precipitado, egoísta, a querer marcar quase à força e com isso a escolher quase sempre as piores soluções. Mas e é importante dizê-lo, foi o Incrível o único a causar algum desconforto à defesa algarvia, já que Falcao demasiado estático e Varela, mais uma vez incipiente, quase não existiram. O nulo ao intervalo castigava a pouca inspiração do conjunto de André Villas-Boas e premiava a boa organização do Olhanense, que sem fazer nada de especial, conseguiu levar a água ao seu moinho.

    Depois do intervalo tudo foi diferente. Villas-Boas também não gostou e tirou o desinspirado Varela e o pior Sapunaru dos últimos jogos, lançando no jogo Fucile e o puto James Rodríguez. Tudo mudou. Apareceu um Porto mais rápido, mais pressionante, mais esclarecido, mais detreminado, com muita mais qualidade e que começou a encostar o adversário lá atrás e a criar o perigo que nunca criou nos primeiros 45 minutos. Ora pela direita com Fucile e o vagabundo colombiano que estava em todo o lado; ora pelo meio com um excelente Belluschi - golo de craque, mas que vai ser pouco badalado -, ajudado por um Fernando a pegar mais à frente e um Moutinho mais em jogo; ora pela esquerda, onde Hulk e Álvaro davam conta do recado, o conjunto azul e branco cresceu, passou a estar mais próximo da sua referência atacante, Falcao e começou a ameaçar com muito perigo a baliza contrária. É verdade que corremos riscos, mas corremos os que tinhamos a correr e também é verdade que ficamos mais sujeitos aos contra-ataques, mas passamos a dominar claramente, a ser mais contundentes, a desmontar a boa organização da equipa algarvia e tantas vezes o cântaro foi à fonte que partiu uma, duas, três vezes, numa vitória justíssima, clara e cristalina, sem frangos do guarda-redes, nem uma contratação de última hora.

    Era um jogo muito importante pelas razões que apontei no post de antevisão. Passamos com distinção e conseguimos a primeira das cinco vitórias que deseja o nosso jovem, mas muito competente treinador.
    Completamos um ano sem derrotas, no campeonato - Liga Zon Sagres -, o que é um feito assinalável, mas tal como o golo de Fernando Belluschi, vai passar despercebido.

    Não vou fazer grandes análises individuais, quando se conquistam estas vitórias a equipa é que tem de merecer o destaque. Mas para mim, James, foi o homem do jogo. Pelo que jogou, pelo que assistiu, pelo que desestabilizou, pelo que mudou.
    Destaque também para o nosso goleador que despertou para uma grande segunda-parte, para o golo de bandeira de Belluschi e para o... ia dizer "Informático", mas acho que já ninguém pensa assim, que mexeu à treinador batido. Estamos a voltar ao nosso melhor, numa altura importante, na altura que tudo se decide.


    Notas finais: Hulk vai ficar de fora na próxima jornada, levou um cartão amarelo que me pareceu justo, numa arbitragem muito boa de João Capela - fossem todas assim! Como nesta ou noutra altura tinha de acontecer, é melhor que seja agora e por duas razões: uma porque a paragem vai fazê-lo descansar, assentar ideias, descomprimir, para regressar mais forte. A outra razão é que agora, se isto se pode dizer, faz menos falta que faria antes do regresso de Falcao e Álvaro.
    Depois de um jogo que obrigou a dar tudo, frente ao Sevilha e num espaço de apenas 72 horas, ficou demonstrado, pela nossa segunda-parte, que o mister tem toda a razão quando diz que a equipa fisicamente está muito bem.
    Na próxima jornada defrontamos os abutres de Guimarães, uma espécie de filial nortenha do clube do regime. É mais um jogo importante e um jogo que precisa de muita gente no Dragão... a apoiar!
    Ah, já me esquecia, uma palavra de elogio para os milhares de portistas que desceram ao Algarve para ajudar o F.C.Porto: graças a vocês o Dragão nunca caminha sozinho.

    Um abraço

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  3. Bom dia

    Grande vitória, num terreno difícil!

    Primeira parte com pouca pressão. Varela e Sapunaru muito abaixo das suas reais capacidades, e Villas-Boas a ler bem o jogo, e sem perder tempo a colocar um endiabrado James e Fucile, que trouxeram um FC Porto mais agressivo na segunda parte, sempre em busca do golo.
    Grande jogo de Belluschi com um grande golo. Falcao fantástico depois da lesão bisou e fez excelente jogo. Hulk sempre a desiquilibrar, uma defesa segura, um tridente de meio campo trabalhador e com laivos de magia ... enfim temos tudo para sermos campeões.

    Abraço e bom domingo

    Paulo

    http://pronunciadodragao.blogspot.com/

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  4. Bom dia,

    Mais um passo importante rumo ao objectivo. Estivemos bem personalizados, organozados e com raça. E nem o arbitro conseguiu manchar mas uma bela vitoria.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/

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  5. A máquina a funcionar na perfeição, quando foi preciso, com “peças” bem mudadas no momento certo. O condutor (AVB) esteve atento e muito bem a guiar. Foi difícil a subida até ao topo, o “motor” teve que se esforçar, mas chegou lá com as “bielas” no sítio. Prova que as engrenagens estão bem oleadas, a calar os maldizentes. A locomotiva (Hulk) parte tudo, mas foi o tractor (Falcão) que deu mais nas vistas com um relógio (James) certinho a pautar o jogo. Nunca alguém tinha superado este obstáculo duro de ultrapassar. Só a máquina do Porto!
    A reboque da classe, vamos de vento em popa a caminho do título. MAIS UM PASSO DE GIGANTE! A seguir, mais 4 finais.

    BIBÓ PORTO!!!

    NOTEM BEM: 1 ANO SEM PERDER! É OBRA! GRANDE PORTO!!! Não precisamos de túneis e toupeiras…

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