sábado, 29 de outubro de 2022

DRAGÃO ESCORREGOU DE NOVO!

 
















FICHA DO JOGO

























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto voltou a ceder pontos, na deslocação aos Açores, permitindo cavar um fosso ainda maior para o líder do Campeonato, tornando a sua missão de renovar o título muito mais complicada.

Na ressaca de uma noite europeia muito positiva, os Dragões não foram capazes de manter o nível exibicional, patenteando algum desgaste físico e emocional, suficientes para inibir a equipa de forma considerável, de tal forma que a incapacidade para levar de vencida o seu adversário foi manifesta,

Os azuis e brancos subiram ao relvado com apenas uma alteração no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente ao Brugge. Stephen Eustáquio, a cumprir castigo, foi rendido por Bruno Costa. Sérgio Conceição também não pode seguir o encontro do banco, também ele de castigo por «insultar» o árbitro de benfiquista, na jornada anterior. No seu lugar esteve o adjunto Vítor Bruno.
























Os campeões nacionais nacionais até entraram bem no jogo, adiantando-se no marcador logo aos 3 minutos, por Fábio Cardoso, na sequência de um livre apontado por Bruno Costa para o coração da área, onde o central foi mais rápido que a concorrência, cabeceando certeiro.

Cedo se percebeu porém, que as manobras ofensivas sofriam de pouca ligação, esclarecimento e lucidez, pelo que a maioria dos lances morriam com alguma facilidade no muro defensivo da bem organizada turma da casa.

Ainda assim, Galeno, Evanilson e Otávio, poderiam e deveriam ter aproveitado melhor as oportunidades que tiveram para dilatar o resultado e resolver a contenda favoravelmente. A falta de lucidez, resultante do tal desgaste, ia arrastando o resultado para uma diferença perigosa, ainda mais pela falsa sensação de jogo controlado, que fazia com que a bola fosse trocada de forma exagerada entre os jogadores da defensiva portista, ora para os lados, ora para trás. Também o lançamento longo da defesa para a área contrária se manifestou tão exagerado quanto ineficaz, face à falta de qualidade desses lançamentos, facilmente anulados pelo adversário.

O final do primeiro tempo ilustrou precisamente quão ingrata é a diferença mínima do resultado, com Diogo Costa a ser chamado a uma defesa de dificuldade alta, para manter a sua baliza inviolável.

Esperava-se, por isso, uma segunda parte ainda mais complicada, com o Sta. Clara a ser mais atrevido. Foi o que aconteceu. Os campeões nacionais continuaram a não acertar no último terço do relvado e a ter mais problemas em termos defensivos. Diogo Costa voltou a dizer presente com mais algumas defesas difíceis, enquanto no ataque a bola era muito mal tratada e a baliza contrária muito mal alvejada.

O inevitável acabou por acontecer aos 83 minutos na sequência de um canto em que Boateng saltou completamente à vontade, de forma inexplicável, tendo em conta que o FC Porto tem um defesa bem alto que deveria estar mais atento e melhor colocado. Fica a dúvida se o canto que deu origem ao golo, foi bem ou mal assinalado, mas tenho que dar o benefício ao árbitro por ser um daqueles lances de difícil análise, que nem as imagens conseguem decifrar com toda a certeza.

Os últimos minutos foram de grande insistência portista na procura da vitória que podia ter surgido na cabeça de Taremi, negada com uma bela defesa de Gabriel Batista.

Resultado certo que premeia o acreditar da equipa da casa e castiga a falta de frescura, lucidez e eficácia do FC Porto 

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