quinta-feira, 3 de março de 2022

FOGO DO DRAGÃO APAGOU TOCHAS DAS LAGARTIXAS

 


















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto foi bater o Sporting, em Alvalade, em jogo referente à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Foram seis as novidades no onze portista, comparativamente ao jogo anterior frente ao Gil Vicente. Marchesín, Bruno Costa, Pepe, Marko Grujic, Matheus Uribe e Fábio Vieira renderam Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, Stephen Eustaquio, Otávio e Pepê.























Uma primeira parte sem grande interesse, muito táctica, com as equipas encaixadas, muito cautelosas, em que o FC Porto pareceu melhor adaptado, mais controlador mas afastado da baliza contrária. As oportunidades de golo resumiram-se a um remate perigoso de Matheus Nunes e as situações de maior destaque foram as tochas enviadas pelas claques da equipa da casa, que obrigaram a duas paragens do jogo, numa demonstração do civismo próprio de quem está habituado a invadir a própria academia e a instalar o caus.

O nulo ao intervalo reflectiu a fraca disposição das duas equipas para se acercarar das balizas.

Na segunda parte tudo mudou. As equipas regressaram ao relvado com a disposição de abrir o jogo e o espectáculo começou. Primeiro com um golaço de Sarabia (49'), num remate portentoso que a estirada de Marchesín não conseguiu deter.  Mérito para o avançado leonino, mas com um senão. O lance nasceu de uma falta que teve de ser cobrado por duas vezes. Na primeira, Pedro Porro fez a cobrança directa com Marchesín a defender sem dificuldade, mas foi mandado repetir porque as «lagartixas terroristas» enviaram, no decorrer do lance, mais uma tocha para a baliza, que levou o árbitro da partida a anular a jogada. Ora se tal não tivesse acontecido, o lance seguiria naturalmente sem problemas de maior. A repetição, cobrada de forma diferente deu golo e assim o crime compensou.

Os Dragões não esmoreceram e foram à procura do prejuízo e a igualdade não tardou a ser  restabelecida, através de uma grande penalidade a castigar falta de Porro sobre Evanilson. Taremi não perdoou, na linha dos onze metros.

Sérgio Conceição chamou então ao jogo João Mário, Otávio e Pepê, fazendo o FC Porto subir de produção.  O segundo golo não foi obra do acaso. Jogada de entendimento entre os três elementos, com participação de Taremi a colocar Evanilson na cara do guardião contrário, para com toda a classe fazer a bola beijar as malhas. Estava consumada a reviravolta de forma categórica.

A equipa da casa sentiu mais esta estocada e o terceiro golo andou por diversas vezes à espreita.

Os Dragões ficam assim em vantagem para a eliminatória, com o pormenor de ter marcado 2 golos fora de casa, que contam a dobrar em caso de igualdade no conjunto das duas mãos.




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