FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto foi categoricamente eliminado da Taça de Portugal, ao ser derrotado, sem apelo nem agravo por uma equipa que com menor orçamento, mostrou hoje uma superioridade abismal. Apesar de ter começado o jogo com a vantagem que o empate (1-1) da primeira mão lhe conferia, a equipa portista mostrou-se impotente para evitar, em menos de meia hora, um resultado humilhante (0-3) que alterou e decidiu a tendência da eliminatória.
A equipa subiu ao relvado com 4 alterações no onze principal, relativamente ao jogo anterior. Marchesín, Zaidu, Sérgio Oliveira e Taremi, foram relegados para o banco dos suplentes, dando os seus lugares a Diogo Costa, Malang Sarr, Marko Grujic e Luis Díaz, respectivamente.
Foram 30 minutos de uma incompetência surpreendente, com erros de palmatória que custaram dois golos, sendo certo que o Braga teve o mérito de os aproveitar e quiçá os provocar, com uma actuação bastante lúcida e categórica, mesmo que o terceiro golo tenha nascido de uma falta inexistente, cobrado com muita classe.
Só depois o FC Porto entrou realmente em campo, procurando reverter o resultado, tarefa quase impossível (seria necessário então marcar 4 e não sofrer mais nenhum). Otávio reduziu precisamente aos 30 minutos e a partir daí a equipa começou a acreditar. Quatro minutos depois Marega foi travado irregularmente quando se ia a isolar para a baliza e o Braga passou a jogar em inferioridade numérica por expulsão de Borja, o infractor.
As possibilidades da reviravolta ficaram mais reais. O FC Porto tomou conta do jogo, o Braga baixou as linhas, limitando-se praticamente a destruir.
O segundo golo portista foi sendo adiado com bravura, mas também com muita precipitação dos jogadores azuis e brancos. Marega aos 75 minutos lá acertou com a baliza, atenuando de algum modo o escândalo. Escândalo, não pela derrota mas sim pelos números e pela incapacidade frente a um adversário financeiramente menos dotado.
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