FICHA DO JOGO
O FC Porto soma e segue na sua luta pelo segundo lugar, ao triunfar em Portimão, deslocação considerada de alto risco, num jogo pouco brilhante mas de muita luta e empenhamento.
Sérgio Conceição utilizou mesmo onze titular, pelo terceiro jogo consecutivo:
Frente a um adversário muito competitivo e perigoso, mas muito fechado e recuado (5x4x1), os Dragões sentiram as dificuldades naturais para chegar com perigo à baliza da equipa da casa.
Face à imensa aglomeração no último terço do relvado, os azuis e brancos (hoje todos de azul), tentaram muitas vezes apostar na profundidade com passes longos, ora para Marega, ora para Corona, ora para Taremi, ora para Zaidu.
Não foi fácil ganhar as zonas de finalização e até a primeira grande oportunidade pertenceu ao Portimonense, numa saída extemporânea de Marchesín, que terá atrapalhado o jogador da casa, para fazer um chapéu longo e imperfeito. Depois só deu FC Porto. Muita posse de bola mas poucas oportunidades para finalizar. Zaidu (13') desviou de cabeça para fora, após cruzamento de Corona, Taremi (19') define mal, em vez de rematar quis assistir Marega e o lance perdeu-se nas mãos do guardião contrário, Sérgio Oliveira (31') apareceu em boa posição, após cruzamento atrasado de Corona, para um remate muito por cima e finalmente o golo (45'+1'), em mais um cruzamento de Corona, Sérgio Oliveira em posição frontal à baliza escorregou no momento do remate, a bola sobrou para Marega que fez a emenda para a baliza, surgindo Lucas Possignolo em desespero a desviar para a sua própria baliza.
Dois minutos depois Marchesín resolveu uma das poucas dificuldades, defendendo um remate de Beto que lhe aparecera na cara.
Depois do intervalo o Portimonense surgiu menos fechado, mais disposto a discutir o resultado, face à desvantagem antão aí registada. Começou por desperdiçar uma boa jogada de contra-ataque (53') com Beto a adiantar-se à defesa portista numa primeira fase, mas a não ter engenho para dar seguimento ao lance, permitindo a recuperação de Zaidu, suficiente para anular o perigo. Aos 61' foi Taremi a perder mais uma boa ocasião para voltar aos golos. Na cara de Samuel, fez-lhe um passe!
O golo do Portimonense surgiu três minutos depois. Bola metida em profundidade por entre os centrais portistas, de Dener para Candé, à saída de Marchesín, o avançado algarvio quis oferecer o golo a Beto, a bola entretanto acabou disputada por Diogo Leite, que tinha entrado aos 24 minutos a substituir Pepe por lesão, caprichosamente o ressalto foi ter com Candé que só teve de dar um pequeno toque de cabeça para o golo do empate.
A festa algarvia foi Sol de pouca dura, pois 3 minutos depois, Sérgio Oliveira apontou com precisão um livre directo à entrada da área, a castigar falta dura de Anzai sobre Otávio, a bola desviou no poste, batendo de seguida nas costas de Samuel, contando como mais um auto-golo.
Até final, Luis Díaz ainda obrigou Samuel a mais uma intervenção de risco.
Vitória muito suada, também à conta de mais uma arbitragem tendenciosa que fez vista grossa a duas possíveis faltas de grande penalidade, sobre Pepe (8') e Otávio (60')
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