FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou a não ser feliz na malfadada Taça da Liga, ao ser eliminado num jogo em que se mostrou superior ao seu adversário, criando boas oportunidades para vencer, acabando por ser derrotado pela eficácia do suplente que entrou para resolver o jogo, nos dois remates que conseguiu fazer.
Afectado pela propagação da pandemia que afastou do jogo Sérgio Oliveira, Otávio, Luis Díaz e Evandro e ainda sem o concurso de Taremi, por castigo, Sérgio Conceição teve de improvisar na construcção do onze principal, para apresentar uma equipa suficientemente competitiva.
Frente a uma equipa que só não pode contar com dois elementos dos habituais titulares, o técnico portista engendrou um esquema táctico diferente do habitual, composto por 3 centrais (Mbemba, Pepe e Diogo Leite), apoiados pelos laterais (João Mário e Zaidu). No meio campo Grujic fez de Sérgio Oliveira e Felipe Anderson de Luis Díaz. Corona foi o quarto elemento. A dianteira ficou entregue a Marega.
Este clássico não foi de grande nível, como de costume, mas os campeões nacionais conseguiram ser donos do jogo por cerca de 80 a 85 minutos, período em que criaram as melhores oportunidades de golo, numa das quais com a bola a esbarrar no poste.
Chegou mesmo à vantagem aos 79 minutos, por Marega que no meio de 6 adversários, rematou, fazendo o esférico beijar as malhas de Adán.
O técnico portista terá pensado que a equipa seria capaz de guardar esta preciosa vantagem, tirando Marega e Corona aos 85', para as entradas de Nanú e Martínez.
No minuto seguinte, sofreu o golo do empate, num belo remate de Jovane, que tinha entrado nove minutos antes.
Para piorar a situação o mesmo jogador, aproveitou mais uma desconcentração da defensiva portista e consumou a reviravolta, já em tempo de descontos (94').
Derrota ingrata, a castigar alguma desconcentração depois do golo inaugural. Não é normal esta equipa e estes jogadores sentirem o jogo ganho antes do último apito do árbitro. O excesso de confiança confirmou ser fatal.
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