terça-feira, 12 de janeiro de 2021

DRAGÃO OBRIGADO A ARREGAÇAR AS MANGAS

 















FICHA DO JOGO





















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto teve de arregaçar as mangas para conseguir vencer o Nacional da Madeira, na Choupana, após prolongamento, num jogo que começou relativamente fácil para os Dragões, mas que ficou complicado, depois da reviravolta no marcador.

Como de costume, nas eliminatórias da Taça de Portugal, o técnico portista voltou a mexer no onze titular, desta vez com 6 alterações, em relação ao jogo anterior. Marchesín, Mbemba, Zaidu, Uribe, Otávio e Marega deram lugares a Diogo Costa, Pepe, Malang Sarr, Marko Grujic, Luis Díaz e Toni Martínez.

Os azuis e brancos entraram ameaçadores e em poucos minutos conseguiram criar lances perigosos que só não deram golo, por mera ineficácia dos remates, quase todos sem atingir a baliza e ainda outro a beijar o ferro. Mas o minuto 22 haveria de colocar alguma justiça no resultado. Mais uma boa jogada de ataque, com Luis Díaz a receber a bola na esquerda, a dominar de pé esquerdo, flectir para o centro e a rematar em arco, para mais um golo de belo efeito.

A vantagem porém não durou muito, já que na sua primeira jogada de ataque, a equipa da casa repôs a igualdade. Má abordagem de Malang Sarr, hoje a jogar na lateral esquerda, a permitir a recepção de Riascos, a sua fuga pela direita e o respectivo cruzamento para o coração da área onde Rochez, após belo trabalho, rematou vitorioso, batendo Diogo Costa, sem apelo nem agravo. Golo contra a corrente do jogo.

O intervalo chegou sem alteração do marcador, porque a barra decidiu parar um remate fabuloso de Diogo Leite, na sequência de um livre estudado, que merecia melhor sorte.

O segundo tempo acabou por ser muito semelhante. FC Porto a dominar, a criar boas oportunidades, mas a não ser eficaz nos remates e o Nacional a marcar na primeira jogada de ataque, digna desse nome, num potente remate de Riascos (62').

Seguiram-se momentos dramáticos para os campeões nacionais. Sem conhecer o amargo sabor da derrota à 15 jogos (14 vitórias e 1 empate), a equipa portista promoveu um novo assalto à baliza contrária que foi sendo travado pela boa organização defensiva do seu opositor, especialmente pelo seu guarda-redes.

A expulsão de Rui Correia (65'), terá sido determinante para o que se passou a seguir. Domínio avassalador do FC Porto, frente a um Nacional cada vez mais acantonado na sua área.

Sérgio Conceição foi fazendo alterações na equipa e aos 88 minutos, foi feliz. Evanilson rendeu Diogo Leite e dentro do mesmo minuto introduziu a bola nas redes insulares, repondo nova igualdade (2-2).

O jogo teve de ir para prolongamento graças à actuação da equipa de arbitragem que sonegou uma grande penalidade clara sobre Taremi. O Var chamou à atenção do árbitro António Nobre, que foi visionar o lance, mas não mudou a sua primeira decisão.

No prolongamento o FC Porto puxou dos galões e resolveu de vez a eliminatória com mais dois golos, Sérgio OLiveira (101') e Taremi (115').

Diogo Costa ainda teve tempo de defender uma grande penalidade, mesmo em cima do apito final do árbitro.






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