sábado, 30 de janeiro de 2021

MUITA ARTE NOS GOLOS, POUCO ENGENHO NO RESTO

 















FICHA DO JOGO





















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal, ao derrotar o Gil Vicente, em Barcelos, num jogo que começou fácil, mas que aos poucos se foi tornando cada vez mais complicado, muito por culpa da pouca eficácia no momento do remate.

Comparativamente com o jogo anterior, frente ao Farense (1-0), Diogo Costa e Luis Díaz renderam Marchesín (ficou no banco) e Marega (ficou em casa), no onze titular.
























Numa noite de muito vento e chuva intensa os azuis e brancos entraram no jogo com a atitude certa, tomando conta das operações, empurrando o seu adversário para o terço mais recuado do relvado, que muito bem tratado foi resistindo à intempérie.

Depois de um sério aviso logo aos quatro minutos, numa jogada bem congeminada entre Luis Díaz e Corona, que apanhou o mexicano em fora de jogo, a mesma dupla, com a colaboração de Taremi, fabricaram o golo inaugural, com elevada nota artística. O colombiano recuperou a bola perto da área dos minhotos, tocou para Taremi que a devolveu mais à frente, Díaz solicitou a entrada pelo lado contrário de Corona que à saída do guardião lhe aplicou uma chapelada, concretizando um golo de belo efeito.

Os detentores da Taça de Portugal continuaram a produzir o seu habitual futebol ofensivo, mas foi perdendo a eficácia e principalmente o engenho. Muitas vezes apanhados em fora de jogo e a perderam com alguma facilidade a bola, o lance mais perigoso até ao intervalo saiu de um livre directo de Uribe (30'), que não atingiu o objjectivo por muito pouco.

O segundo tempo começou com mais uma perdida incrível de Luis Díaz (46'), que com a baliza à sua mercê, atirou para as nuvens.

A resposta do Gil Vicente registou-se sete minutos depois com o remate de Lucas Mineiro a bater violentamente no poste, naquele que foi o mais perigoso remate da equipa da casa em todo o jogo.

Os minhotos empertigaram-se e passaram a dividir o jogo, com o intuito de reverter o resultado, mas verdade seja dita, pertenceram ao FC Porto as mais flagrantes oportunidades de dilatar o marcador, não fora a abcessão de tentar acertar nas nuvens, quiçá para fazer parar a chuva.

Foi já perto do fim que os Dragões chegaram ao golo da confirmação. Sérgio Oliveira que entrara aos 65 minutos a render Corona, serviu Taremi e o avançado portista correspondeu com outra chapelada.

Vitória justa, valorizada pela boa réplica do Giul Vicente, garantindo a presença nas Meias-finais, onde vai ter de defrontar o SC Braga. 



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