segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

GOLOS TARDIOS DERAM EXPRESSÃO MAIS JUSTA AO RESULTADO

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto segue vitorioso na sua perseguição aos primeiros classificados, ao receber e bater o Moreirense, num jogo complicado de desbloquear, mas em que apesar de tardios, os 2 golos conseguidos aos 88' e 91', acabaram por dar a expressão mais real ao resultado final.

Sérgio Conceição apresentou duas alterações, uma forçada (Pepe por lesão) e a outra por pura opção técnica (Romário Baró), elegendo Mbemba e Luis Díaz para os substituir.





















O Moreirense apresentou-se no Dragão da forma similar às equipas da sua dimensão, que é como quem diz, sustentada num bloco muito compacto e baixo (5x3x2), mas com desdobragens para a linha média por vezes interessantes, provocando algumas dificuldades nas manobras ofensivas portistas.

Como de costume, os campeões nacionais tomaram conta do jogo ao apito inicial do árbitro, dominaram, tiveram a bola, construíram algumas jogadas bem elaboradas mas completamente estragadas pela má definição no último terço do relvado, onde a precipitação, a falta de lucidez e às vezes insuficiências técnicas foram as principais pechas.

Só aos 20 minutos, o FC Porto conseguiu superar tais defeitos e numa jogada envolvente, Jesús Corona foi travado em falta dentro da área, motivando o castigo máximo, assinalada ao ralenti, por essa sumidade da arbitragem chamada Manuel Mota.

Sérgio Oliveira voltou a ser eficaz, inaugurando o marcador, com a bola a embater ainda nas mãos de Pasinato, um dos grandes culpados do adiamento do dilatar do resultado.

Os avançados azuis e brancos pareciam pouco inspirados. Taremi teve por duas vezes a baliza à sua mercê, desperdiçando a primeira por ter adiantado demais a bola e a segunda pelo seu cabeceamento ter encontrado o travessão, com Marega na recarga a permitir a Pasinato brilhar com uma defesa aparatosa, pelo que foi com a magra vantagem que o jogo seguiu para intervalo.

A falta de inspiração arrastou-se na etapa complementar. O FC Porto criou várias oportunidades, mas no momento do remate as coisas não fluíam. Muita cerimónia, atrapalhação, má definição e também algum mérito circunstancial dos adversários foi adiando novos festejos.

O Moreirense chegou a criar um  ou dois lances bastante perigosos que também não souberam aproveitar, até que, ao cair do pano, já com Toni Martínez no lugar de Marega, surgiu o 2º golo. Toni Martinez que já tinha visto um golo invalidado por pretenso fora de jogo (3cm??), lá fez o golito às três tabelas (88').

Acabaria por ser mais um substituto, no caso Evanilson, a sentenciar o resultado final ao desviar de raspão um cruzamento de Sérgio Oliveira.

Vitória justa que peca por escassa, num jogo em que os Dragões foram pouco esclarecidos e bastante ineficazes.

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