FICHA DO JOGO
Num jogo épico, carregado de emoção e muita expectativa, o FC Porto conseguiu reverter o resultado negativo trazido de Roma e qualificar-se para os quartos-de-final da Champions League, fixando-se na elite do futebol europeu.
Embate muito competitivo, valorizado por um adversário que nunca se deu por vencido, obrigando o jogo a ser resolvido durante o prolongamento, que valeu a 6ª passagem dos azuis e brancos a esta fase da prova.
Alguma surpresa no onze inicial escalonado por Sérgio Conceição, principalmente por deixar Óliver Torres e Brahimi no banco de suplentes. Mas foram 4 as alterações, relativamente ao jogo anterior, frente às toupeiras. Wilson Manafá e Adrián López também foram preteridos e só o espanhol viu o jogo do banco.
A equipa portista ciente das dificuldades que a esperavam, entrou prudente mas autoritária no sentido de não se deixar surpreender e simultâneamente tentar explorar o esquema mais defensivo dos italianos, a jogar com três centrais muito compactos e homogéneos, no seu terço mais recuado.
Forte pressão azul e branca, rápida reacção à perda da bola e alguma capacidade para desequilibrar lá na frente, com Corona a destacar-se nesse pormenor, o FC Porto foi colocando a defensiva contrária em constante alerta. Corona aos 3' e aos 21', Alex Telles aos 10' e Danilo 3' depois, foram ameaçando a baliza de Robin Olsen, sempre muito demorado na reposição da bola, com a conivência do juiz da partida, ambos muito serenos e impermeáveis ao forte coro de assobios vindos das repletas bancadas do Dragão.
O golo muito desejado haveria de chegar, fruto da diferença de estratégias seguidas pelas duas turmas em confronto. Jesús Corona lançou Marega sob o lado esquerdo, o maliano invadiu a área e no momento certo assistiu para a entrada vitoriosa de Soares, a desviar a bola para as malhas da baliza da Roma, provocando um momento de verdadeira loucura entre os adeptos portistas. Estava assim, aos 26 minutos concretizada a reviravolta na eliminatória.
Forte pressão azul e branca, rápida reacção à perda da bola e alguma capacidade para desequilibrar lá na frente, com Corona a destacar-se nesse pormenor, o FC Porto foi colocando a defensiva contrária em constante alerta. Corona aos 3' e aos 21', Alex Telles aos 10' e Danilo 3' depois, foram ameaçando a baliza de Robin Olsen, sempre muito demorado na reposição da bola, com a conivência do juiz da partida, ambos muito serenos e impermeáveis ao forte coro de assobios vindos das repletas bancadas do Dragão.
O golo muito desejado haveria de chegar, fruto da diferença de estratégias seguidas pelas duas turmas em confronto. Jesús Corona lançou Marega sob o lado esquerdo, o maliano invadiu a área e no momento certo assistiu para a entrada vitoriosa de Soares, a desviar a bola para as malhas da baliza da Roma, provocando um momento de verdadeira loucura entre os adeptos portistas. Estava assim, aos 26 minutos concretizada a reviravolta na eliminatória.
Em desvantagem no jogo e na eliminatória, a equipa da Roma teve de alterar a sua estratégia, abandonar o esquema super defensivo e aventurar-se mais no ataque. O FC Porto por sua vez teve de recuar um pouco e ir desfazendo as tentativas mais ou menos inofensivas do seu adversário.
Os campeões nacionais pareciam ter o encontro controlado, mas num momento de imensa imprudência de Éder Militão (rasteira escusada dentro da área), a Roma igualou o resultado e passou de novo para a frente da eliminatória, desta vez ainda com maior conforto, pois obrigava o FC Porto a ter de marcar não um, mas mais dois golos para reverter a tendência. Balde de água fria nas bancadas mas não na ambição da equipa azul e branca. Prémio injusto para a equipa italiana que nada tinha feito para merecer o empate ao intervalo.
O «banho» do balneário revelou um FC Porto ainda mais forte, mais ambicioso e mais confiante. Tomou de novo as rédeas do jogo, perante um adversário confortável na eliminatória e mais uma vez escravo da sua estratégia super defensiva que haveria de se revelar desastroso.
Os Dragões voltaram a ameaçar as redes de Robin Olsen e o prémio para essa vontade de marcar, chegaria ao minuto 52, por Marega na sequência de um cruzamento de Corona.
Empatada a eliminatória (resultados iguais 2-1), o jogo conheceu outros cambiantes. A Roma voltou a ter de fazer pela vida e a partida passou a ser mais dividida mas com o FC Porto a mostrar-se mais perigoso.
Sérgio Conceição refrescou a equipa com as três alterações da ordem. Jesús Corona (69'), Soares (78') e Otávio (94'), deram os seus lugares a Brahimi, Fernando Andrade e Hernâni, respectivamente, mas o resultado não se alterou.
O jogo foi para prolongamento com alguns jogadores a acusarem o esforço de uma partida muito intensa e desgastante física e emocionalmente. Militão teve de ser substituído, completamente arrasado, entrando para o seu lugar Maxi Pereira (103').
As oportunidades apareceram dos dois lados mas foi o FC Porto a desempatar a partida num lance de grande penalidade clara que só o VAR descortinou, solicitando ao árbitro da partida Cuneyt Çakir para visionar o lance no monitor colocado em local apropriado para esse efeito.
Após alguns segundos de visionamento o árbitro apontou a marca da grande penalidade e Alex Telles, eleito para a sua concretização não falhou. Estava quase garantida a vitória na eliminatória.
Quase no final do tempo suplementar ainda houve mais um momento de grande expectativa, quando um lance ocorrido na área do FC Porto teve de ser analisado pelo VAR.
Segundos vividos com enorme emoção seguida de uma explosão de alegria quando o árbitro mandou seguir o jogo não encontrando qualquer infracção.
Vitória épica e empolgante num jogo muito bom mas impróprio para cardíacos.
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