quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

MARCAR NA PRIMEIRA PARTE E GERIR A SEGUNDA FOI A RECEITA DA 17ª VITÓRIA CONSECUTIVA

















FICHA DO JOGO






























A 17ª vitória consecutiva teve de ser construída com as dificuldades esperadas, muito à custa de um desempenho regular na primeira parte, onde os diversos sectores  foram nitidamente superiores ao adversário e uma segunda parte onde a performance do sector mais recuado foi decisivo.

Depois do jogo da Taça da Liga frente ao Belenenses, Sérgio Conceição fez regressar ao onze titular, Iker Casillas e Soares.

Uma forte entrada no jogo mostrou uma disposição de tornar fácil aquilo que se esperava difícil.

Um FC Porto forte, dinâmico e consistente obrigou a equipa do Aves a recuar no terreno a a abdicar quase por completo das tarefas ofensivas.

Nos primeiros 25 minutos os campeões nacionais criaram quatro oportunidades de golo (Soares duas vezes e Marega), mas só conseguiram aproveitar uma, a concluída por Éder Militão.

Foi um período em que a equipa portista mostrou qualidade e capacidade para construir um resultado mais volumoso.

A segunda metade mostrou uma equipa mais cautelosa e quiçá mais desgastada. A qualidade do seu futebol desceu a pique, patenteando muita dificuldade em construir e em sair a jogar com critério. Alguma falta de lucidez na disputa da bola, originaram faltas perigosas perto da área, permitindo aos jogadores do Aves acreditar que era possível chegar ao empate.

Diga-se em abono da verdade que em termos defensivos a equipa do FC Porto foi muito competente e unida, resolvendo sempre a contento os problemas que a própria ia criando e as raras construídas pelo adversário. Só em cima do fecho do jogo o Aves poderia ter empatado, num livre directo que fez a bola abanar a barra, na sequência de mais uma falta concedida de forma quase ridícula.

A vitória assenta bem aos campeões nacionais por terem sido a equipa que mais oportunidades criou e seria até injusta outra coisa que não fosse a vitória.

Nota-se no entanto um desgaste demasiado evidente, com uma série de jogadores a baixarem drasticamente o seu rendimento, o que não será estranho em face de um calendário bastante exigente.

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