terça-feira, 8 de janeiro de 2019

18ª VITÓRIA CONSECUTIVA TEVE MAGIA, EFICÁCIA E MUITO TRABALHO
















FICHA DO JOGO





























Foi com esse trinómio que o FC Porto igualou o recorde nacional de vitórias consecutivas, num jogo nem sempre bem disputado mas com golos de alto nível estético e fantasia.

O técnico portista não pode contar com o defesa central Felipe (acumulação de cartões amarelos) e colocou no seu lugar Mbemba, como única alteração ao onze titular.


























A entrada determinada do FC Porto resultou em duas ameaças sérias à baliza do Nacional  (Marega aos 6' e Danilo Pereira aos 14')  que tentou sempre, durante a primeira parte, jogar olhos nos olhos com os campeões nacionais.

Essa postura obrigou a equipa portista a ser mais cautelosa e pragmática tornando o jogo mais dividido durante um bom período. Casillas teve de intervir com defesa de grande dificuldade (20'), mas a magia dos criativos portistas haveria de fazer a diferença. Primeiro num toque de calcanhar de Brahimi a assistir a entrada de Corona para um cruzamento que Marega, muito desinspirado, não soube aproveitar para depois surgir o primeiro golo portista. Jogada construída desde o meio campo, por Mbemba a endossar a bola na direcção de Corona em transição para o centro, seguida de passe para a desmarcação de Marega. O maliano recebeu e adiantou a bola, recebendo de imediato um encontrão que o deixou a lamber a relva, o árbitro Rui Costa deu a lei da vantagem já que a bola foi ganha por Maxi Pereira e se encontrava em posição privilegiada para dar continuidade ao ataque promissor. O defesa portista com calma e habilidade evitou a oposição e dois defesas contrários e na passada assistiu para a entrada sobre a esquerda de Brahimi fazer um golo de belo efeito (31').

O segundo golo não tardou em face do maior ascendente atacante portista. Outra jogada de compêndio, digna de figurar na enciclopédia da arte do golo.  Porto balanceado para a frente, lançamento longo de um defesa portista, antes do circulo de meio campo, para a direita, bola a sobrevoar até à quina da grande área do Nacional, recepção espectacular de Corona (a bola simplesmente colou no pé do mexicano), bailado e finta colossal a deixar atónito o adversário, invasão da área, cruzamento letal com peso, conta e medida, Soares bem posicionado a dar um passo atrás seguido de impulsão direccionada para a baliza e cabeceamento tão certeiro quanto espectacular, a fazer saltar do lugar o menos exuberante dos espectadores portistas. Lindo, mágico, espectacular. Um golo que valeu vários bilhetes.

Foi pena dois minutos depois os jogadores portistas terem consentido a resposta na sua baliza, numa inexplicável falta de concentração. Falta a meio campo, os jogadores portistas a discutirem com o árbitro, cobrança rápida da mesma, aproximação da área quase sem oposição, seguida de remate contra as pernas de Militão e ressalto fortuito para Rochéz desviar para a baliza.

Diferença mínima no resultado sugeria mais dificuldades no segundo tempo, mas o FC Porto soube sempre dominar, controlar e procurar dilatar o marcador. Brahimi, assistido por Corona marcou o golo da tranquilidade e foi de seguida substituído para o poupar.

Marega aos 68' e o estreante Fernando Andrade aos 97' falharam boas ocasiões de marcar, mas o Nacional também teve dois lances perigosos.

Vitória justa da melhor equipa sob o relvado e uma réplica interessante do adversário a valorizar ainda mais este triunfo.

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