quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

GANHAR MANTENDO AS DISTÂNCIAS
















FICHA DO JOGO





























No regresso do Campeonato o FC Porto reencontrou-se com as vitórias, frente a um adversário combativo mas a quem não lhe deu hipóteses de discutir sequer o resultado.

Sérgio Conceição fez apenas duas alterações ao onze titular que tinha defrontado o Sporting, na famigerada Taça da Liga. Casillas e Soares recuperaram os seus lugares, deixando no banco Vaná e André Pereira.
























Cedo se percebeu que a intenção da equipa portista era resolver a partida o mais depressa possível, marcando e consolidando o resultado para poder de seguida proceder a alguma gestão de esforço e plantel, face ao calendário demasiadamente compacto.

A verdade é que à custa de uma pressão alta exercida logo na entrada da área da turma lisboeta, os campeões nacionais começaram a criar grandes dificuldades de construção e saída de bola, logrando aos 5 minutos construir o golo inaugural. Corona  interceptou a bola junto à quina da área, correu quase até à linha, cruzando atrasado para a entrada de Brahimi disparar com toda a calma e classe.

Foram 17 minutos de futebol de grande intensidade, com os azuis e brancos a exigirem grande trabalho defensivo ao seu adversário.

Passado esse período o Belenenses finalmente conseguiu aproveitar uma perda de bola que lhe permitiu lançar um contra ataque rápido e perigoso.  Licá bem lançado à frente dos centrais portistas, tentou colocar o remate mas a bola saiu ligeiramente ao lado com Casillas aparentemente a controlar o lance.

Aos 29 minutos surgiu o segundo golo num lance de bola parada, estudada em laboratório. Quando era suposto que a bola fosse dirigida para a entrada da área, onde se encontravam grande parte dos jogadores portistas, Corona bateu o livre ligeiramente para o lado, Óliver  recolheu e lançou à esquerda na direcção de Alex Telles. O brasileiro recebeu e cruzou com peso, conta e medida para Éder Militão corresponder com uma cabeçada forte e colocada, obtendo um golo de elevada beleza estética, quer pela sua finalização como pela sua construção.

Com dois golos de vantagem, a equipa do FC Porto foi gerindo o jogo e o resultado, permitindo de quando em vez algum atrevimento ao seu adversário. Casillas teve de se aplicar aos 32 minutos para deter um belo remate de meia distância.

No segundo tempo, apesar da menor intensidade portista, o jogo continuou a ser maioritariamente azul e branco, com algumas perdidas pelo meio, mas também alguns remates perigosos junto à baliza de Casillas.

Pertenceria ao FC Porto, com toda a naturalidade, o último golo da partida, aos 71 minutos por Soares. Corona foi lançado em profundidade por Militão, iludiu a vigilância de Zakarya, cruzou atrasado para Óliver. O espanhol rodou e cruzou de imediato para Soares saltar a aplicar a cabeçada certeira.

Sérgio Conceição aproveitou então para fazer as alterações, tirando Corona (72'), Soares (78') e Militão (80'), para as entradas de Otávio (recuperado de lesão), Fernando Andrade e Wilson Manafá (o mais recente reforço de inverno), respectivamente.

Vitória justa ainda que escassa, garantindo a diferença pontual para os mais directos perseguidores (Benfica -5 e Braga -6), aumentando para -10 a diferença para o Sporting.



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