terça-feira, 22 de janeiro de 2019

DRAGÃO COMPETENTE QUALIFICA-SE PARA A FINAL
















FICHA DO JOGO






























O FC Porto foi a equipa mais competente, num clássico electrizante, onde ficou patente a superioridade azul e branca e a natural qualificação para a final da Taça da Liga.

Com um calendário de jogos asfixiante, as lesões de Aboubakar, Otávio, Maxi Pereira e Danilo Pereira e um regulamento que obriga a inclusão em 45 minutos de dois atletas formados no clube, Sérgio Conceição optou por fazer apenas duas alterações ao onze titular, deixando no banco de suplentes os habituais Iker Casillas e Soares.
























Ao contrário do jogo para o Campeonato entre estas duas equipas, disputado na Luz, muito táctico, demasiado amarrado, cauteloso e fechado, hoje as equipas entraram frenéticas, ofensivamente agressivas, decididas, a jogar olhos nos olhos, sem medos nem reservas, tornando o jogo num verdadeiro espectáculo de futebol.

Os campeões nacionais mostraram-se então bem mais perigosos, criando bastantes problemas à defensiva contrária. Num jogo de bola lá, bola cá, foi o FC Porto que mais cedo  e com mais lucidez esteve perto do golo.

Marega (42'') e André Pereira (20') desperdiçaram duas boas ocasiões para marcar, enquanto aos 9' Jesús Corona sofreu falta para grande penalidade, não assinalada.

Vaná também teve de se aplicar para negar o golo a João Félix.

A maior capacidade ofensiva portista acabaria por dar os frutos desejados. Óliver Torres recuperou a bola a meio campo, lançou de imediato para a corrida de Marega, o maliano serviu Brahimi mais à esquerda que rematou com êxito inaugurando o marcador (24').

O Benfica respondeu 7 minutos depois. Perda de bola em local proibido, contra-ataque rápido conduzido por Pizzi sob a direita, cruzamento para a área, Seferovic amorteceu a bola com o peito ou com o braço (dúvida que levou o árbitro a ir ver o lance no monitor ao seu dispor, levando bastante tempo para tomar a decisão), remate que Vaná repeliu para a frente onde surgiu Rafa, livre de marcação a tocar para as redes (31').

Na sequência da decisão do árbitro o Engº Luís Gonçalves foi expulso do banco, recomeçando o jogo com a resposta pronta do FC Porto. Cruzamento de Brahimi a solicitar a desmarcação de Corona, nas costas da defesa, toque subtil para Marega rematar fazendo a bola passar pelo meio das pernas de Svilar. Estava assim reposta a justiça no marcador (35').

Já em tempo de descontos da primeira parte o Benfica marcou novo golo, em contra-ataque (mais uma perdida de bola em local proibido e com a equipa toda balanceada no ataque), mas seria anulado por posição ilegal, devidamente verificada pelo VAR. Ligeiro adiantamento (um pé), suficiente para inviabilizar o golo e provocar a choradeira lampiónica, que rapidamente se esqueceram como apareceram qualificados para esta final four. Na sequência, Rui Costa foi também expulso.

Depois do intervalo o jogo alterou-se quase por completo. Com o resultado a seu favor, os azuis e brancos entraram numa toada mais lenta, de maior gestão e saída pela certa para o ataque. Cedeu alguma iniciativa de jogo,  procurando não correr grandes riscos e sempre que possível lançou ataques mortíferos para deixar o seu adversário em sentido. refrescou o ataque com a saída de André Pereira e a entrada de Soares (60'),reforçou o meio campo com a troca de Corona pelo jovem Bruno Costa (65') e finalmente trocou Brahimi (desgastado) por Fernando Andrade (77').

O Benfica dispôs de algumas oportunidades para empatar mas que de forma precipitada foi falhando.

Ao contrário, o FC Porto acabou por matar o jogo na passagem do minuto 86. Mais uma recuperação de bola a meio campo de Óliver, toque para Soares que inteligentemente lançou Fernando Andrade, com passe a rasgar. O novo reforço de Inverno galgou terreno e à saída de Svilar rematou para o poste mais longínquo, garantindo definitivamente a passagem à final.

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