O longo interregno das competições de clubes a que os compromissos das selecções nacionais obrigam, durante grande parte deste mês de Setembro, convida-nos a uma breve reflexão sobre o início desta nova temporada, que leva apenas três jornadas do Campeonato nacional realizadas.
Ganha por isso sentido a expressão a procissão ainda vai no adro, porém são já bem visíveis a passadeira vermelha, o andor, carregado aos ombros robustos dos «santos» discípulos da APAF, canonizados pelas submissas Instituições dirigentes do futebol nacional, pela amestrada e alienada Comunicação Social, e ainda, surpresa das surpresas, pela Mater MP, liderada pelo PM (perceberam este trocadalho do carilho?), Instituição moldada por políticos, antro de outros «anjinhos papudos», generosamente pagos pelos impostos dos portugueses, que todos os dias e com um sorriso nos lábios, desvirtuem a justiça, ao sabor de insondáveis e inconfessáveis interesses e conveniências, protegendo descaradamente culpados e perseguindo de forma persecutória inocentes.
Em apenas três jornadas, o Bi-campeão nacional teve já contra si dois desses «súbditos celestiais», que lhe sonegaram escandalosamente, não uma, não duas, mas «apenas e só» três grandes penalidades, duas das quais na 1ª jornada, em Barcelos, que terão determinado a perda de dois preciosos pontos.
Já o clube do regime, que as «tais» Instituições decidiram proteger, bajular e mesmo adorar, adoptando a posição muçulmana na sua reza a Alláh, ou seja, com o dito cujo empinado, quiçá ofuscados pelo mito dos «seis milhões» e do seu eventual poder financeiro, mola real para atingir o «Seu» (não o Céu), viu-se, no mesmo número de jogos (particularmente nos dois primeiros), conduzido no andor sob a passadeira vermelha.
É de facto o tributo ao clube das papoilas saltitantes que, à falta de melhor, vai oferecendo aos seus seguidores, como prémio de consolação, um número de circo, constituído pelo espectacular e vibrante voo dessa ave de rapina, também ela amestrada, a quem pomposamente chamam de águia vitória, já que títulos, apesar de todas as ajudas, campanhas, branqueamentos e protecção, só são possíveis com o recurso a manobras subversivas. Nisso são eles mestres, patenteando um invulgar e invencível reportório que os transformaram já em indiscutíveis CAMPEÕES DOS TÚNEIS.
Tributo que passa igualmente pelos constantes atropelos à verdade desportiva, que tanto apregoam e por uma completa e inqualificável impunidade. Enquanto as sentenças dos processos ao seu treinador (queixa de um árbitro assistente relativa a declarações proferidas após o clássico de 2 de Março) e do capitão da equipa (agressão ao árbitro alemão, num jogo da pré-época), ganham caruncho e teias de aranha numa qualquer gaveta da Comissão de Disciplina da Liga, Sapunaru e Hulk estiveram preventivamente castigados durante 61 dias e impedidos de participar em 12 jogos (!!!), por terem reagido às provocações das «toupeiras» do túnel da catedral. Depois vieram os castigos «à la carte»: 6 meses de suspensão para Sapunaru e 4 para Hulk, tudo isto sob a égide desse «aprendiz de justiceiro», sábia e previamente colocado no lugar chave, para dar provimento à doutrina vermelha: «COMO FAZER AS COISAS POR OUTRO LADO».
39 dias após recurso do FC Porto, o Conselho de Justiça da FPF reduziu as penas para 3 jogos a Hulk e 4 para Sapunaru, tendo o brasileiro cumprido indevidamente 15 jogos e o romeno 14 (!!!), numa tentativa de repor a justiça que obviamente já não foi possível.
Sintomático!
Nem de propósito! JJ acaba de ver a sua pena divulgada. 15 dias de suspensão neste interregno das competições! Que conveniente! A Máfia a fazer das suas.
ResponderEliminara conquista do tricampeonato vai dar muita luta - e não me refiro aos jogos jogados dentro das quatro linhas.
ResponderEliminartudo o que é "adversário" (ao bom estilo de rato de esgoto) vai começar a sair da toca para defender «gloriosos» interesses nacionais.
é bom que a massa adepta portista esteja unida e fale a uma só voz (o que não significa que sejamos como os carneirinhos da segunda Circular, sem massa encefálica e voz crítica positiva).
tempos muito difíceis e exigentes se aproximam!
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II