FICHA DO JOGO
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No regresso ao Dragão, onde já não perde para o Campeonato à 59 jogos, o FC Porto goleou a modesta equipa do Beira-Mar que não encontrou soluções para travar os bicampeões nacionais, mesmo desfalcados dos habituais titulares Otamendi, Fernando e Lucho Gonzalez.
Vítor Pereira não inventou, escalou um onze titular perfeitamente previsível, com Danilo em vez de Miguel Lopes, Mangala no lugar de Otamendi e o criativo James Rodríguez a fazer de Lucho. A fórmula sortiu o efeito desejado.
A turma portista entrou a todo o gás, dando a ideia de querer cumprir à letra as ideias manifestadas pelo seu treinador, na habitual conferência de Imprensa aquando do lançamento deste jogo, quando apelou para a necessidade de uma entrada forte para evitar surpresas.
O FC Porto começou com pressão forte, produziu desequilíbrios, colocando as redes contrárias em grande perigo, logo nos primeiros minutos, em que poderia ter marcado. Perante tantas facilidades os dragões foram perdendo fulgor, convencidos que a fruta acabaria por cair de madura. E assim foi. Sem grandes alardes chegaria à vantagem aos 32' numa espectacular obra-prima do colombiano Jackson Martinez. Depois de receber a bola do seu compatriota James Rodríguez, já dentro da área e de costas para a baliza, dominou a bola com o peito, deixou-se cair para trás desferindo um pontapé de bicicleta que deixou o guardião Rui Rego sem reacção. Golo espectacular!
Com James Rodríguez endiabrado, o segundo golo não se faria tardar. Jogada simples e prática. Centro atrasado de Danilo para James, que de cabeça assistiu para a entrada de Silvestre Varela, com o extremo a receber a bola em perfeitas condições e a rematar cruzado, sem hipóteses de defesa.
A segunda parte abriu logo com o terceiro golo portista. Cruzamento atrasado de Silvestre Varela, da direita para James Rodríguez, com remate pronto e enrolado de «El bandido», fazendo a bola deslizar suavemente ao encontro das redes.
Com um resultado confortável, os Dragões abrandaram o ritmo, descansando com bola. Controlaram, dominaram, criaram mais algumas oportunidades, mas tudo em estilo de treino já que os aveirenses nunca conseguiram apresentar argumentos para contrariar. Deu para tudo. Até para dar minutos a Castro, a Iturbe e a Kléber.
O português e o argentino aproveitaram bem a oportunidade mostrando alguns bons apontamentos dos seus reportórios. Já o brasileiro esteve igual a si mesmo, que é como quem diz, despassarado, complicado e sem argumentos capazes de fazer acreditar ser uma alternativa válida.
Apesar da toada de treino, o FC Porto viria a cimentar o resultado com mais um golo, da autoria do central brasileiro Maicon a corresponder com uma cabeçada oportuna e infalível, a um canto batido na esquerda por João Moutinho.
Foi uma vitória fácil e tranquila, conseguida com uma exibição quanto baste, mas com momentos de algum fulgor, sobretudo protagonizados por James Rodríguez, o melhor em campo, Moutinho, Defour, Alex Sandro, enfim um conjunto de boas exibições que fizeram sobressair o colectivo.
Vitória justa e tranquila frente a um Beira-Mar que saiu de cena após o 1º golo. Depois, sem forçar, deu para tudo, até para rodar os menos utilizados.
ResponderEliminarAbraço
Totalmente de acordo. Realço a forma como Vítor Pereira tratou a "ausência" de Hulk. Dou-lhe, também, sinceros parabéns.
ResponderEliminar"O público foi fantástico. Bonita e merecida a homenagem a Lucho nesta fase difícil da sua vida pessoal." - pela televisão não tive a percepção adequada. Ainda bem que se notou alguma coisa.
Abraço amigo.
BIbÓ PORTO!