sábado, 26 de novembro de 2022

EMPATE COM SABOR A DERROTA NA TAÇA MALDITA

 
















FICHA DO JOGO
































SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto não foi além do empate, na primeira jornada da Taça da Liga, uma taça que desde a sua estreia foi deliberadamente desvalorizada e até desdenhada pelos responsáveis portistas, atitude alterada desde a contratação do técnico Sérgio Conceição que não gosta de perder nem a feijões.

A verdade é que desde então os Dragões procuram o primeiro troféu mas sem grande felicidade. Parece que tudo de mal acontece, quiçá uma maldição por tanto desprezo anterior.

Nesta edição, os azuis e brancos voltaram a entrar muito mal, apesar de jogarem em casa e contra o Mafra, equipa do escalão inferior, oferecendo 45 minutos de mau futebol que custaram dois golos muito consentidos, ainda que o segundo tenha surgido na cobrança de uma grande penalidade por mão furtuita na bola, de Bruno Costa.

Os campeões nacionais nem se poderão queixar de não poderem contar com os 4 lesionados (Meixedo. Zaidu, Veron e Evanilson) nem com os 6 internacionais que se encontram nas suas selecções a disputar o Mundial no Qatar (Diogo Costa, Pepe, Otávio, Stephen Eustaquio, Marko Grujic e Mehdi Taremi).

O onze titular sofreu naturalmente 5 alterações, comparativamente com o jogo anterior frente ao Boavista. Cláudio Ramos, Rodrigo Conceição, Bruno Costa, André Franco e Toni Martinez, renderam Diogo Costa, Otávio, Eustáquio, Taremi e Evanilson.

Nos primeiros 45 minutos a equipa portista viveu numa grande pasmaceira, completamente alheada do jogo, permitindo que a equipa da segunda divisão,  ganhasse ascendente, quer na exibição, quer no resultado, com 2 golos sem resposta no seu bornal.

Tudo se alterou no reatamento, muito pela atitude colocada em jogo. Mais concentração, mais determinação e mais lucidez, colocaram o resultado na igualdade, com algumas ameaças de reviravolta, mas ainda assim longe do que estes jogadores já mostraram serem capazes.

Fica assim um empate com sabor a derrota, frente a um adversário interessante, enquanto quis jogar, porque a partir dos 48 minutos, altura do primeiro golo portista,  preferiu enveredar pelo  anti-jogo primário, do vale tudo para queimar tempo, manchando de algum modo o que de bom tinha apresentado até então.

Enfim, parece que ainda não será desta que o triste troféu entrará no belo Museu.

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