FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O derby portuense, não constituiu grandes diferenças ao que tem sido habitual, com o FC Porto a vencer no Bessa, de forma clara e incontestável, tal a superioridade manifestada na maioria esmagadora do jogo.
Sérgio Conceição, mais uma vez afastado por castigo, da orientação técnica deste encontro, fez regressar ao onze titular, depois do jogo da Taça de Portugal frente ao Mafra, Diogo Costa, Pepê, Matheus Uribe e Mehdi Taremi, rendendo Cláudio Ramos, João Mário, Marko Grujic e Danny Namaso.
Entrada forte portista, com intensidade, pressão alta e carga ofensiva, a deixar os axadrezados tontos e quase sem reacção. Foram cerca de trinta minutos demolidores a que só faltou o golo, por falta de eficácia no remate, umas vezes e por más definições de alguns lances, outras ocasiões. Galeno, Evanilson e Taremi desperdiçaram boas oportunidades, mas o golo haveria de aparecer ainda antes do intervalo, por Iván Marcano, na sequência de um canto em que o central foi letal na finalização (41').
No segundo tempo, a equipa da casa apareceu mais disposta a dividir o jogo com mais aproximações ao último reduto portista, mas verdade seja dita sem colocar grandes engulhos à defensiva dos campeões nacionais.
A expulsão de Cannon, aos 58 minutos, por acumulação de cartões amarelos, alterou essa disposição e o Boavista teve de voltar a recuar linhas para que o resultado não se avolumasse. Tarefa falhada já que aos 64 minutos Eustaquio voltou a acertar nas redes, em mais um lance de bola parada, muito bem finalizada pelo médio luso-canadiano.
Sem mais nada a perder, Petit lançou Bozenik no jogo e o dianteiro boavisteiro esteve perto de fazer o gosto ao pé, atirando uma bomba que o poste da baliza de Diogo Costa devolveu, aos 75 minutos, quando a equipa portista parecia mais interessada em gerir o resultado.
Os Dragões, espicaçados, responderam com novo golo, aos 83 minutos, finalmente por Galeno, ele que já tinha desperdiçado dois ou três lances passíveis de melhor sorte.
A equipa da casa acabaria por marcar o golo de honra, já no tempo de descontos (91'), na sequência de um livre à entrada da área. A bola voltou a beijar o poste, tabelou nas costas de Diogo Costa e entrou.
Curiosamente, no lance imediato Galeno dilatou o marcador, consumando a goleada (92').
Esses dois golos valeram-lhe a atribuição do prémio de Homem do jogo, enquanto Otávio foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto.
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