terça-feira, 1 de novembro de 2022

CONCRETIZAÇÃO DE LIDERANÇA, COM FALHANÇO DE GOLEADA

















FICHA DO JOGO



















SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto cumpriu o objectivo de passar aos oitavos-de-final da Champions League, conseguindo hoje a vitória que necessitava para se qualificar na liderança do seu Grupo, apesar das duas derrotas iniciais.

O onze inicial teve de sofrer alterações em função dos castigos de David Carmo e de Matheus Uribe. Sérgio Conceição apostou em Iván Marcano e Marko Grujic, para ocuparem os seus lugares e fez regressar Stephen Eustaquio em detrimento de Bruno Costa, relativamente ao jogo anterior frente ao Santa Clara.























Os Dragões subiram ao relvado com a determinação de quem queria vencer este último jogo da fase de grupos, para poder aspirar ao primeiro lugar, ainda que estivesse dependente do resultado do Club Brugge, que teria necessariamente de perder pontos.

O empate do clube belga conjugado com o triunfo portista proporcionou então esse desiderato.

Os Dragões foram sempre superiores ao seu adversário, criando uma série de oportunidades que a serem bem finalizadas poderiam ter colorido uma goleada, bem merecida, em vez da vitória tangencial.

Os azuis e brancos tiveram momentos de grande brilhantismo, com jogadas muito bonitas e bem elaboradas, mas como de costume, alternando com definições precipitadas umas vezes, outras com pura ingenuidade e quando assim é o resultado acaba por acusar essas fragilidades e não reflectir a superioridade territorial,  que efectvamente existiu. O Atlético foi banalizado por um FC Porto igual a si próprio, quando nos melhores dias. Pressão alta e em todo o campo, equipa bem posicionada com cada um dos seus elementos a saber o seu papel, noção exacta do espaço e boa exploração da velocidade de Galeno, Eustaquio e Otávio bem afinados a defender e a atacar, Taremi muitas vezes criterioso, Pepê e Fábio Cardoso a defenderem de forma coesa e Diogo Costa quase intransponível.

As redes do Oblak só abanaram por duas vezes porque faltou aos portistas a eficácia no remate, mas também pela boa performance do guardião do Atlético. 

Taremi e Eustaquio foram os protagonistas, inscrevendo os seus nomes na lista de marcadores.

Marcano, nos últimos segundos, traiu o seu guarda-redes, num lance infeliz, introduzindo a bola na sua própria baliza, dando ao marcador uma visão ainda mais falsa.

Galeno foi considerado o Homem do jogo, pela UEFA e Pepê arrecadou o prémio Mérito e Valores Porto.






































Começar mal e acabar em beleza foi o desígnio do Dragão que teve o mérito de acreditar ser possível dar a volta por cima, depois de duas derrotas consecutivas, nos dois primeiros jogos, um dos quais com goleada no seu próprio estádio.

A competência, paixão, rigor e ambição vieram ao de cima, proporcionando esta classificação:



 


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