FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
Foi com um golo tardio (89') que o FC Porto venceu o segundo jogo do campeonato, na sua deslocação a Vizela, mantendo a liderança partilhada, num jogo bastante complicado de desamarrar.
Apesar de já poder contar com Otávio e David Carmo, livres de castigos, o técnico Sérgio Conceição optou por não fazer alterações ao onze titular, mantendo os mesmos que começaram os dois jogos oficiais anteriores.
Os campeões nacionais fizeram uma entrada no jogo demasiado contidos, manifestando pouca inspiração, pouca velocidade de movimentos e raciocínio, permitindo ao seu adversário saídas bem estruturadas, com boa ligação, qualidade de passe e progressão, resultado de uma lição bem estudada e capacidade para colocar as dificuldades já esperadas mas, contra o que é habitual, muito mais difícil de superar.
Ficou evidente o desconforto resultante da falta de criatividade que tolheu os movimentos dos Dragões, obrigando-os a falhar passes e lançamentos longos, a perder a maioria dos confrontos na área do Vizela, mas também a menor eficácia na habitual pressão alta, que neste jogo praticamente não existiu.
Com as substituições operadas ao intervalo (Matheus Uribe e Danny Namaso deram lugar a Otávio e Gabriel Verón), a equipa ganhou outra expressão e as oportunidades para chegar ao golo começaram a aparecer, ainda que tenham pertencido à equipa minhota as melhores.
Foi com a entrada de Galeno (67') que o FC Porto se mostrou mais perigoso, beneficiando da sua capacidade para romper para a frente com decisão, criando os desequilíbrios que até então estavam a faltar, pertencendo-lhe o lance que resolveu o jogo, ao assistir com um cruzamento para Marcano cabecear para o golo tardio, que coloriu o resultado final.
Os prémios do jogo foram divididos por Galeno (Homem do jogo), Iván Marcano (Mérito e Valores Porto) e Diogo Costa (Baliza sem golos).
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