segunda-feira, 29 de agosto de 2022

APAGÃO PORTISTA DETERMINA DERROTA JUSTA

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























Uma exibição miserável ditou a primeira derrota da temporada, num jogo em que falhou quase tudo e a equipa se mostrou apática, desligada, confusa, desnorteada e sem chama, especialmente na primeira parte, onde a diferença de qualidade futebolística foi manifestamente inferior à do Rio Ave, que justificou claramente a vitória, aproveitando com mérito todos os defeitos da negra exibição portista.

O técnico Sérgio Conceição apostou no mesmo onze titular que havia derrotado categoricamente o Sporting, na jornada anterior, apesar da inferioridade física que Taremi teve de ultrapassar durante a semana, só ficando apto na véspera deste jogo.

























Esperavam-se certamente dificuldades, mas o que aconteceu, especialmente na primeira parte, estava longe das expectativas portistas, já que a equipa se apresentou estranhamente muito diferente, para pior, daquilo que é habitual. Falta de pressão alta, cedência de espaços, perda fácil da bola, mau posicionamento defensivo, falta de agressividade e de criatividade e incapacidade para entrar com perigo na área adversária.

A linha defensiva vacilou de forma comprometedora, a linha média falhou atrás e à frente e a linha avançada simplesmente não funcionou.

Ao contrário, a equipa da casa apresentou um futebol ligado, com boas desdobragens e chegadas criteriosas à baliza de Diogo Costa a que juntou uma boa dose de eficácia.

Os 3-0 que o resultado chegou a registar só podia ser surpreendente para quem não viu o jogo. O Rio Ave justificava esse resultado, tirando partido do apagão portista.

A segunda parte foi menos penosa, em termos de exibição, primeiro face ao conforto do adversário, mas também pela subida de nível de alguns jogadores portistas. 

Mas parecia estar escrito nas estrelas que este jogo estava irremediavelmente perdido, apesar das alterações promovidas pelo técnico portista.

É verdade que a equipa subiu de produção, criou situações para marcar, teve uma grande penalidade desperdiçada e boas situações para chegar pelo menos ao empate, porém, só Toni Martínez foi capaz de acertar nas redes, por uma única ocasião.

A derrota é assim o castigo justo.

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