segunda-feira, 29 de novembro de 2021

VITÓRIA MAGRA POR CULPA PRÓPRIA

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto voltou a sentir dificuldades na construção de um resultado positivo, à conta, mais uma vez, da imensa ineficácia concretizadora. Desta vez deu para ganhar, mas falhar continuamente boas oportunidades de golo, voltará, mais tarde ou mais cedo, a ter consequências nefastas.

O técnico portista voltou a não ter todo o plantel disponível. Pepe, Marcano e Francisco Conceição estão a braços com lesões, encontrando-se por isso indisponíveis. Fábio Cardoso foi o eleito para substituir o categorizado central luso-brasileiro, constituindo a única alteração no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Liverpool.






















Frente a um adversário extremamente competitivo, que veio ao Dragão tentar jogar olhos nos olhos, o FC Porto mostrou-se uma equipa poderosa, compenetrada, ambiciosa e bastante ofensiva.

Conseguiu apresentar um futebol, rápido, consistente, com momentos bastante atractivos, mas com um handicape que começa a ser recorrente e preocupante, a falta de eficácia no remate. A equipa criou uma série de oportunidades para marcar, mas desperdiçou-as com uma facilidade incrível, oferecendo um estímulo adicional ao adversário ao mesmo tempo que tornou o resultado muito enganador, com tons de equilíbrio que não corresponderam à verdade.

Bastaria aproveitar 50% dessas oportunidades, para construir um resultado bem mais dilatado e confortável.

O Vitória teve o mérito de se adiantar no marcador (36'), de grande penalidade, vantagem que durou apenas dois minutos, já que Luis Díaz estabeleceu a igualdade com uma execução fabulosa, depois de ter falhado o golo aos 17' e ter visto acontecer o mesmo com Otávio logo no primeiro minuto.

Em cima do intervalo Taremi ainda conseguiu marcar, mas viu o golo anulado por pretenso fora de jogo de 9 cm.

No segundo tempo Sérgio Oliveira ficou no balneário dando o seu lugar a Vitinha e que belo jogo fez o jovem médio portista. Os azuis e brancos mantiveram a toada ofensiva e aos 53 minutos ficaram em vantagem numérica por expulsão justa de Mumim.

Muito domínio e mais uma série de oportunidades falhadas deu apenas para mais um golo, construído com uma bela jogada colectiva, com a bola a sair dos pés de Uribe, com passagens por Luis Díaz e Otávio, para acabar com o remate oportuno de Evanilson (59').

Depois foi controlar e desperdiçar mais uns bons lances, terminando com uma vitória justa mas escassa.




















Luis Díaz foi considerado o melhor homem em campo e Matheus Uribe foi distinguido com os prémios Pulmão do jogo e Mérito Valores Porto.





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